Madeira

Madeira realizou 14 transplantes de rim em 2017

Foto Shutterstock
Foto Shutterstock

Em 2017 foram transplantados 14 doentes renais na Madeira, estando atualmente 68 pacientes à espera de um rim, disse hoje o responsável pelo serviço de Nefrologia do Serviço Regional de Saúde (SESARAM), Gil Silva.

“Neste momento, em lista de transplante nós temos 68 doentes a aguardar um transplante, com uma média de espera de três anos, mas, como tem vindo a aumentar, aproxima-se dos cinco anos”, disse.

O governante ressalvou que, em 2017, foram feitos 14 transplantes e que a média regional se “situa nos 10 a 12 transplantes por ano”.

Gil Silva falava no dia em que se evoca o Dia Mundial do Rim e que, por ser também o Dia Internacional da Mulher, o SESARAM decidiu promover a conferência ‘A mulher e a doença renal’.

Segundo o governante, “na mulher, as doenças renais são mais prevalentes e aparecem na faixa etária mais nova quando comparada com os homens” e, apesar de não existir uma explicação cabal, “a doença progride de uma forma mais lenta nas mulheres quando comparado com os homens”.

O responsável referiu que a região tem, neste momento, “433 doentes em tratamento da substituição da função renal”.

O secretário regional da Saúde, Pedro Ramos, adiantou que, ao abrigo das verbas provenientes da alteração do decreto-lei que alterou a forma de distribuição dos lucros dos jogos sociais explorados pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, alargando-os às regiões autónomas, a Madeira vai poder usar parte dessa verba na área que tutela.

“Na minha área será utilizada em áreas como por exemplo a implementação dos rastreios, a contratação de mais profissionais de saúde, na melhoria da planificação e da organização dos cuidados de saúde primários dos serviços hospitalares e ainda no financiamento que uma rede regional de cuidados continuados integrados que está a ser, neste momento, trabalhada para os doentes com mais de 65 anos”, afirmou.

Adiantou ainda que “a Via Verde do medicamento vai ser assinada no final deste mês com a Associação Nacional de Farmácias e com o Infarmed e com todos aqueles que foram responsáveis pela sua implementação”.