A cidade do Funchal, através da sua autarquia, está na linha da frente das cidades que querem ser inteligentes na gestão de várias áreas. Hoje, o vice-presidente da Câmara Municipal frisou que autarquia tem o projecto de criar um centro operacional de ocorrências na sua área de intervenção.

Segundo Miguel Silva Gouveia, além dos projectos já a decorrer, a autarquia “pretende continuar esta integração, porque temos um conjunto de informações dispersas que a cidade nos dá e que carecem de integração, trabalhar os dados e depois colocá-los ao serviço das populações, nomeadamente com a criação de um centro de comando e controlo, onde convergirão todas as ocorrências municipais para melhor podermos afectar os nossos recursos à sua resolução”, anunciou, tal como outra ideia já noticiada que passa pela cobertura da baixa da cidade com uma rede de internet wireless gratuita.

No caso do projecto promovido pela Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), que congrega 135 autarquias que, em conjunto, trabalham para que a gestão municipal garanta aos cidadãos e visitantes as melhores experiências de vida com a tecnologia como base, tudo culminará este ano com a realização em Lisboa de um Smart Cities Summit, de 12 a 13 de Abril.

Tanto o coordenador do projecto, Miguel Castro e Neto, como o vice-presidente da ANMP e autarca de Viseu, António Almeida Henriques, aproveitaram a abertura do evento para definir os objectivos a curto, médio e longo prazo da iniciativa, salientando que este projecto criado há três anos visa ter um ‘cluster’ de gestão urbana inteligente, nomeadamente com mecanismos de tecnologia na gestão dos lixos, da mobilidade, da água, da relação com os cidadãos e seus visitantes.

O evento que hoje decorre até ao final da tarde, está a debater sobretudo a adaptação das tecnologias ao turismo, um dos sectores em que a Madeira, e a cidade do Funchal em particular, é praticamente pioneira no país.