Adesão à greve na Madeira ronda os 70%, diz o SINTAP
Maior impacto ocorre nas escolas, nos serviços de saúde e nas autarquias, estima Ricardo Freitas
Na Região, ao final da manhã, a greve na função pública situava-se “na ordem dos 70%”, estimou Ricardo Freitas, presidente do SINTAP – Madeira (Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública e Entidades com Fins Públicos).
Contactado há instantes pelo DIÁRIO, o sindicalista considerou “positiva” aquilo que classifica de “grande adesão”, tendo em conta que pelo menos dois terços dos trabalhadores da função pública estejam em greve, de acordo com a percentagem estimada ao impacto geral da greve na Madeira e no Porto Santo.
Embora “nalgumas coisas a greve chegou a 100%”, regozijou-se, também admitiu que nalguns sectores não tem sido tão significativa a acção da greve. Ainda assim, e em jeito de balanço à primeira metade do dia, diz que a greve rondará os 70%. Este é de resto o valor que o impacto da greve poderá estar a afectar os serviços de saúde, onde estima uma adesão “entre os 60 a 70 por cento”. O mesmo impacto diz estar a acontecer nas escolas, mas aqui com a agravante de admitir que alguns estabelecimentos estejam fechados por falta de pessoal auxiliar.
Em suma, o dirigente do SINTAP na Região destaca “a grande adesão, superior às greves nos anos anteriores, nomeadamente em sectores como a saúde, a educação e noutros serviços públicos, como as autarquias”, referiu.