O presidente do Turismo de Portugal elogiou hoje o consenso existente no Alentejo, considerando que um plano de ação para o desenvolvimento do setor até 2020 pode ter como base documentos estratégicos já aprovados na região.

“Todas as entidades a nível regional já cooperam muito e proficuamente e têm entre si trabalho estratégico já feito. Portanto, nós podemos construir sob essa base do Alentejo, que é exemplar”, afirmou João Cotrim de Figueiredo.

O responsável realçou que “é no Alentejo que se têm verificado os maiores progressos do ponto de vista da arquitetura de trabalho em conjunto”, envolvendo autarquias, comunidades intermunicipais, a entidade regional de turismo e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR).

O presidente da Turismo de Portugal falava aos jornalistas à margem da segunda conferência para a elaboração de um plano de ação para o desenvolvimento do turismo do país e das regiões até 2020, que decorreu na sede da CCDR do Alentejo, em Évora.

João Cotrim de Figueiredo assinalou que as conferências têm como objetivo “estabelecer um consenso e uma estratégia a seguir para o turismo até 2020”, que “coincide com o novo período de fundos comunitários”.

No mesmo sentido, o presidente da Turismo do Alentejo e Ribatejo, António Ceia da Silva, disse que a Entidade Regional de Turismo (ERT) “tem o seu trabalho feito, como outras regiões não tiveram”, já que foi aprovado, no final de 2013, um documento estratégico para o período até 2020.

“Somos a região mais avançada”, afirmou Ceia da Silva, referindo que o documento estratégico da ERT “foi incorporado no acordo de parceria, no plano de ação regional e em todos os documentos estratégicos regionais”.

A certificação e internacionalização do Alentejo e do Ribatejo enquanto destino turístico é uma das grandes apostas da ERT para concretizar até 2020, adiantou.

O presidente da CCDR do Alentejo, António Dieb, previu que, nos próximos anos, “o setor do turismo no Alentejo mantenha uma dinâmica positiva, em que deverá haver por parte dos apoios públicos uma maior preocupação com a melhoria da capacitação empresarial”.

“A ambição é ter um turismo reconhecido, certificado e com uma identidade muito forte em termos da sua distinção”, disse.