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Interior não está condenado a viver num círculo vicioso de despovoamento

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O primeiro-ministro, António Costa, afirmou hoje que o interior não está condenado “à fatalidade” de viver num círculo vicioso de despovoamento, considerando que a chave está num casamento entre ciência e território.

“Não estamos condenados à fatalidade de vivermos num círculo vicioso de despovoamento por empobrecimento, empobrecimento por despovoamento e de desordenamento florestal por via do despovoamento e do empobrecimento. Pelo contrário, é possível devolver vitalidade a este território, é possível criar riqueza e emprego neste território”, sublinhou o líder do Governo, que falava numa visita ao SERQ - Centro de Inovação e Competências da Floresta, sediado na Sertã, distrito de Castelo Branco.

Segundo o primeiro-ministro, o “casamento feliz entre ciência e o território”, que encontrou no SERQ (entidade que tem como sócios fundadores autarquia, Universidade de Coimbra e Laboratório Nacional de Engenharia Civil), é “a chave” que permite valorizar os recursos endógenos.

A inovação, vincou, não é apenas “as novas tecnologias da comunicação” ou a área espacial, mas também o desenvolvimento de projetos em torno da fileira florestal.

A visita do primeiro-ministro ao SERQ foi realizada no âmbito do Roteiro Inovação, promovido pelo Governo.