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“Incêndios” lidera preferências para a Palavra do Ano

A votação para escolha da palavra do ano da Porto Editora termina daqui a quatro dias. FOTO Facebook Porto Editora
A votação para escolha da palavra do ano da Porto Editora termina daqui a quatro dias. FOTO Facebook Porto Editora

“Incêndios” lidera as preferências para a Palavra do Ano 2017, em Portugal, reunindo 38% dos mais de 20 mil votos feitos até ao momento, revelou hoje a Porto Editora, promotora da iniciativa, cuja votação termina no dia 31.

Em segundo e terceiro lugar surgem as palavras “afecto”, com 18% dos votos, e “floresta”, com 14%.

O processo de votação para escolha da palavra do ano da Porto Editora -- que decorre no site www.palavradoano.pt - teve início no passado dia 1 e termina no final do mês.

A palavra vencedora será conhecida no dia 4 de Janeiro, às 10h30, numa cerimónia na Biblioteca Municipal Ary dos Santos, em Sacavém, no concelho de Loures, nos arredores de Lisboa.

Segundo os responsáveis pelo concurso, “em Portugal, após ultrapassarmos os 20.000 votos”, os vocábulos “incêndios”, “afecto” e “floresta” lideram as intenções dos votantes, logo seguidas pelas palavras “vencedor” e “crescimento”, escolhidas por 8% e 5% dos participantes.

Conforme explicou a Porto Editora no primeiro balanço das votações, feito a 15 de Dezembro, quando a palavra “incêndios” já liderava as escolhas, esta foi incluída na lista de dez finalistas, por causa dos “sucessivos incêndios” que deflagraram “este ano em todo o país”, fazendo de 2017 um dos mais trágicos de sempre, pela enorme quantidade de vítimas e pela dimensão da área atingida.

Empatadas, com 4% dos votos, estão as palavras “cativação”, “desertificação” e “gentrificação”.

No final da lista surgem “peregrino”, palavra escolhida por 3% dos votantes e, por último, “independentista”, com apenas 1% dos votos.

A eleição da Palavra do Ano vai na nona edição.

As palavras eleitas nas edições anteriores foram “esmiuçar” (2009), “vuvuzela” (2010), “austeridade” (2011), “entroikado” (2012), “bombeiro” (2013), “corrupção” (2014), “refugiado” (2015) e “gerigonça” (2016).

No ano passado, participaram cerca de 28 mil cibernautas, ultrapassando os cerca de 20 mil votantes de 2015.