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CIP satisfeita com medidas anunciadas hoje em Conselho de Ministros

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A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) disse que vê com “satisfação” as medidas que foram anunciadas em Conselho de Ministros, com o objetivo de estimular a criação de emprego e a formação qualificada.

“Há muito que a CIP vem trabalhando num conjunto de propostas, que temos vindo a apresentar ao Governo, que visam precisamente suprimir a necessidade de formação e de qualificação de recursos humanos, essenciais à competitividade das empresas portuguesas”, disse, em comunicado, o presidente da CIP, António Saraiva.

A CIP afirma que as medidas hoje anunciadas pelo executivo são “essenciais à criação de uma economia mais competitiva, assente no conhecimento e na inovação”.

António Saraiva afirma, contudo, que “é necessário que o Governo seja agora consequente com as medidas divulgadas, através de medidas de ação concretas para a implementação da estratégia hoje apresentada”.

A CIP, através da sua rede associativa, representa 114.566 empresas, que empregam 1.541.539 trabalhadores.

O Governo avançou hoje com a meta de criar 25.000 postos de trabalho qualificados até 2030, bem como alargar a base de frequência do ensino superior.

O executivo anunciou também que vai investir 1,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em Investigação e Desenvolvimento (I&D) até 2020 para garantir a convergência de Portugal com a Europa nesta área.

O Conselho de Ministros aprovou ainda um financiamento de 26,8 milhões de euros para os “primeiros seis laboratórios colaborativos”, que reúnem os setores académico e produtivo e visam “criar emprego qualificado em várias zonas do país”.

Os laboratórios vão ser dedicados aos “Fogos e Floresta”, às “Interações Atlânticas”, à “Transformação Digital na Indústria” à “Inovação de Montanha” (a funcionar em Bragança, no Nordeste Transmontano), à “Vinha e Vinho do Douro” (no Vale do Douro) e à “Valorização de Algas”, no Algarve, explicou o ministro da Ciência na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros.