Mundo

Volkswagen reconhece que alguns funcionários cooperaram com ditadura militar no Brasil

Foto EPA
Foto EPA

A fabricante de automóveis alemã Volkswagen reconheceu num estudo o seu papel durante a ditadura militar brasileira (1964-1985) que alguns dos seus funcionários cooperaram com o regime dessa época, mas negou que essa fosse política institucional da empresa.

Face à acusação de colaboracionismo com o regime militar, a Volkswagen encomendou em 2016 a Christopher Kopper, professor de história da Universidade de Bielefeld, da Alemanha, um estudo para examinar o seu papel durante a ditadura brasileira.

Hoje, a empresa revelou que Christopher Kopper concluiu que “houve cooperação entre indivíduos de segurança da fábrica da Volkswagen do Brasil com o antigo regime militar, mas que não há provas claras de que a cooperação foi institucionalizada pela empresa”.

O relatório apontou ainda que não encontrou nenhuma evidência clara de que houve “assistência material” por parte da empresa aos centros militares brasileiros de tortura.