O Governo Regional não conseguiu renovar o contrato que possuía com a proprietária onde até 31 de Dezembro de 2017 funcionava o campo experimental de vinhas do Estreito da Calheta.

Uma perda que será contrabalançada com investimentos no campo experimental do Arco de São Jorge, nos Cardais, em São Vicente e outro no Caniçal, adiantou o secretário regional da Agricultura e Pescas há instantes em São Vicente.

No entanto o município da Calheta deixa de ter uma unidade de referência. Sobre este assunto, Humberto Vasconcelos explicou: “A proprietária não quis renovar o contrato, apesar dos nossos esforços em fazê-lo, uma vez que pretende expandir a unidade hoteleira que já tem instalada”, justificou ao governante a razão de não querer prolongar o acordo de décadas. Com esta não renovação do contrato perde-se o património genético das vinhas, uma vez que está no acordo: “Todos os melhoramentos efectuados ficariam, em caso de cessação, para arrendatária, no entanto o governo tem condições para voltar a fazer aquilo que estava feito na Calheta”, disse.