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Ministra da Saúde diz que esta luta “é uma longa maratona”

Foto JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA
Foto JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA

A ministra da Saúde disse hoje que a luta contra o surto da covid-19 “é uma longa maratona” e considerou que é preciso continuar a aplicar “as medidas de contenção e mitigação”.

“Esta luta, o enfrentar deste surto, não é uma corrida de 100 metros, é uma longa maratona e temos de dosear muito bem as nossas energias, as nossas expectativas e o nosso esforço”, disse aos jornalistas Marta Temido, na conferência de imprensa que se realiza diariamente na Direção-Geral da Saúde (DGS).

Fazendo um balanço da primeira semana da fase de mitigação do novo coronavírus, que provoca a doença covid-19, a ministra destacou a “grande responsabilidade” dos portugueses que ficaram em casa e que “se conformaram nas suas rotinas com aquilo que são as recomendações das autoridades de saúde nacional”.

Marta Temido elogiou também “a grande responsabilidade” dos profissionais de saúde, dos elementos das forças e serviços de segurança e daqueles que asseguram os artigos essenciais.

Essa responsabilidade, no entanto, “tem de ser renovada todos os dias porque não há uma luz ao fundo do túnel”, mas apenas “uma esperança”, sustentou.

“Precisamos de continuar a aplicar as medidas de contenção e mitigação. Precisamos de continuar a informar corretamente sobre aquilo que são as regras recomendadas e precisamos mesmo de continuar a apoiar aqueles que precisam de apoio”, disse, referindo-se aos idosos que vivem em lares e são aqueles que se sente “mais fragilizados”.

Pouco antes da conferência de imprensa, foi divulgado o boletim de atualização da Direção-Geral de Saúde que dá conta de 266 mortes, mais 20 do que na véspera (+8,1%), e de 10.524 casos confirmados de infeção, o que representa um aumento de 638 (+6,5%), em relação a quinta-feira.

Portugal está em estado de emergência desde 18 de março e foi esta semana prolongado até 17 de abril

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais 1,2 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram perto de 60 mil.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

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