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Primeira morte na Rússia

Foto EPA/ALEXANDER NEMENOV
Foto EPA/ALEXANDER NEMENOV

As autoridades de saúde russas anunciaram hoje a primeira morte devido ao Covid-19, uma mulher de 79 anos, entre os 147 casos registados no país.

“A paciente idosa, que morreu num hospital (em Moscovo) por doença infecciosa, tinha várias doenças crónicas”, indicaram as autoridades de saúde pública russas num comunicado.

Hospitalizada desde 13 de março, a mulher de 79 anos sofria de diabetes e pressão alta, lê-se no comunicado.

O primeiro-ministro da Rússia, Mikhail Mishustin, que falava numa reunião do conselho de ministro transmitida em direto, declarou que não há motivo para “pânico”, mas recomendou aos russos que “limitassem os contactos”.

“Muitos agora estão a começar a perceber a gravidade da situação, mas não há motivos para entrar em pânico”, disse o chefe de governo.

O primeiro-ministro também prometeu facilidades fiscais para setores afetados pela desaceleração económica ligada à pandemia, bem como o estabelecimento de “corredores” para entregas de produtos essenciais.

“Temos (na Rússia) comida suficiente”, disse o primeiro-ministro, acrescentando que as autoridades farão “tudo para evitar que as prateleiras das lojas fiquem vazias”, no momento em que as imagens de prateleiras vazias alimentam as redes sociais nos últimos dias na Rússia.

No início desta semana, o Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a epidemia do novo coronavírus estava “sob controlo”.

Além do encerramento total das fronteiras, em vigor desde quarta-feira, ainda são poucas as medidas de abrangência nacional para conter a pandemia de Covid-19 na Rússia.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 210 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 8.750 morreram.

Das pessoas infetadas, mais de 84.000 recuperaram da doença.

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