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Países Baixos recolhem máscaras sem qualidade importadas da China

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Os Países Baixos estão a recolher centenas de milhares de máscaras de proteção à pandemia da covid-19 importadas da China, dos hospitais locais, por não corresponderem aos critérios de qualidade, informou ontem o Ministério da Saúde holandês.

Depois de receber em 21 de março “uma entrega de um fabricante chinês de máscaras com um certificado de qualidade KN95, o ministério teve uma primeira indicação de que a qualidade do carregamento não correspondeu aos critérios, durante a inspeção”, pode ler-se num comunicado enviado à AFP.

De acordo com Ministério da Saúde holandês, uma fração do carregamento foi entregue aos profissionais de serviços de saúde, mas a restante foi colocada de parte e não foi distribuída.

“Uma segunda análise também revelou que as máscaras não atendiam ao padrão de qualidade”, escreve o ministério, decidindo, assim, “não usar todo o carregamento” e, a partir de agora, “as novas entregas vão ser alvo de um teste adicional”.

A recolha envolve quase metade de um lote de 1,3 milhões de máscaras FFP2, de acordo com a televisão pública holandesa NOS.

A NOS acrescenta que as máscaras defeituosas não fecham de forma adequada na cara ou possuem membranas (filtros muito finos que servem para parar as partículas virais) que não funcionam corretamente.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 640 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 30.000.

Dos casos de infeção, pelo menos 130.600 são considerados curados.

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