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Detidos três suspeitos de ameaçarem Bolsonaro e colocarem bomba em igreja

Foto EPA
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As autoridades de Brasília anunciaram hoje que foram detidos três suspeitos de colocarem uma bomba de baixa potência numa igreja perto da capital do Brasil e de efetuarem ameaças contra o Presidente, Jair Bolsonaro, através da internet.

As detenções foram efetuadas por agentes da Polícia Civil de Brasília, responsável pela investigação de um artefacto explosivo detetado na noite de Natal numa igreja em Brazlândia, uma cidade a cerca de 50 quilómetros da capital.

A bomba não chegou a explodir pois foi desativada pela polícia, que suspeitou que os responsáveis são pessoas ligadas a um grupo que tem efetuado várias ameaças contra Jair Bolsonaro na Internet.

As detenções dos suspeitos, que vão ficar em prisão preventiva, foram efetuadas no dia 01 de janeiro, enquanto decorria a tomada de posse do novo Presidente brasileiro.

O general na reserva Augusto Heleno Ribeiro, ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência e chefe das agências secretas do Estado, confirmou as três detenções, em operações que também envolveram agentes federais.

O ministro esclareceu que a responsabilidade do caso permanece, por enquanto, na esfera da Polícia Civil de Brasília, embora tenha admitido que, se as suspeitas forem confirmadas, o caso pode ser tratado como um crime de terrorismo, de natureza federal.

O antigo deputado Jair Messias Bolsonaro foi empossado esta terça-feira como o 38.º Presidente da República Federativa do Brasil, numa cerimónia em Brasília.

Capitão do Exército reformado e defensor da ditadura militar - regime que vigorou no Brasil entre 1964 e 1985 -, o novo Presidente brasileiro iniciou a carreira política como uma figura caricata de posições extremas e discursos agressivos em defesa da autoridade do Estado e dos valores da família cristã.