Madeira

Trabalhadores da Administração Pública em greve a 14 e 15 de Fevereiro

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O SINTAP - Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública, emitiu um pré-aviso de greve para os dias 14 e 15 de Fevereiro tendo em vista a organização de uma grande jornada de luta que pretende inverter a trajectória de perda de poder de compra, levando o Governo a abandonar a política de baixos salários, enveredando por políticas de emprego que valorizem e dignifiquem os salários e as carreiras de todos os trabalhadores.

Esta Greve, segundo o SINTAP, serve ainda para demonstrar a “exigência de políticas concretas de valorização dos trabalhadores da Administração Pública, reconhecendo a sua importância e mobilização para a existência de serviços públicos de qualidade ao serviço dos portugueses”.

O pré-aviso inclui o dia 14 de Fevereiro de modo a possibilitar a deslocação e a presença de dirigentes, delegados e activistas sindicais defronte do Ministério das Finanças, em Lisboa, a partir das 15 horas, numa acção que culminará na entrega de uma carta dirigida a Mário Centeno e na qual o SINTAP expressará o seu descontentamento e as revindicações que pretende ver satisfeitas no curto-médio prazo.

A ideia é também sensibilizar a opinião pública para os principais problemas que afectam os trabalhadores da Administração Pública, procurando igualmente o “definitivo esclarecimento da diferença entre aumento salarial e progressão na carreira, afastando uma confusão que o próprio Executivo tem alimentado e que tem gerado interpretações injustas junto da população em geral e até de alguns sectores da Administração Pública, tentando fazer crer que estão a ser dados aos trabalhadores do Estado benefícios que, na realidade, não são mais do que a recuperação, parcial, de direitos adquiridos que não têm sido respeitados”, refere o sindicato.

Com esta Greve, o SINTAP e os trabalhadores reivindicam aumentos salariais para todos os trabalhadores, colocando um ponto final no congelamento salarial que continua a afectar a vasta maioria dos trabalhadores da Administração Pública e das Entidades com Fins Públicos; actualização do subsídio de refeição e das ajudas de custo, respeito pela avaliação de desempenho, nomeadamente através da contagem de todos os pontos e de todo o tempo de serviço de todos os trabalhadores para efeitos de progressão nas carreiras, entre muitas outras reivindicações.