Madeira

Susana Prada confiante na avaliação às Desertas

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A Secretária Regional do Ambiente e Recursos Naturais está segura de que as ilhas Desertas manterão o Diploma Europeu para as Áreas Protegidas.

Susana Prada esteve, esta manhã, na Marina do Funchal, para cumprimentar a perita espanhola, indicada pelo Conselho da Europa, que ao longo do dia de hoje avaliará os trabalhos de conservação realizados pelo governo regional, no âmbito da renovação do Diploma Europeu para as Áreas Protegidas, atribuído em 2014.

“É o reconhecimento dos valores naturais únicos do nosso arquipélago e de todo o trabalho que o Governo Regional tem feito na sua preservação”, disse a secretária com a tutela do ambiente.

“Estou perfeitamente convicta de que mereceremos os melhores elogios da avaliação que está a ser feita, até porque todos temos testemunhado, com orgulho, o trabalho exemplar que o Instituto de Florestas e Conservação da Natureza tem realizado nas Desertas, ao nível da preservação dos ecossistemas”, sublinhou Susana Prada.

Para além das Desertas, a Madeira já tinha recebido, em 1992, este Diploma Europeu para as Áreas Protegidas, na altura destinado às Selvagens, sendo estas as duas únicas áreas protegidas de Portugal com esta distinção.

“É um galardão com critérios muito exigentes, sendo apenas atribuído às áreas detentoras de valores relevantes e geridas de forma exemplar”, sustenta a Secretária Regional do Ambiente e Recursos Naturais.

Passados cinco anos, o Conselho da Europa, como regulamentado, solicitou uma avaliação independente, tendo sido escolhida Blanca Ramos, bióloga que trabalha há 32 anos em conservação da natureza, atualmente a desempenhar funções no Parque Nacional de Sierra Nevada.

A visita consiste numa ida às Desertas para observação, no local, da aplicação das condições e recomendações feitas no Diploma, englobando contactos com os “stakeholders”, de maneira a aferir os resultados das medidas de conservação adoptadas desde a atribuição do galardão, muitas delas cofinanciadas pela União Europeia.

Após esta avaliação, o Conselho da Europa solicitará nova peritagem, daqui a 10 anos.