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Coronavírus Madeira

Pandemónio nos supermercados “é o maior disparate que pode haver”

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O pandemónio que desde ontem se assiste nos supermercados da Região “é o maior disparate que pode haver”, garante uma fonte de uma das principais cadeias do retalho no Arquipélago.

Ao DIÁRIO garante que “há stcoks, há tudo. As pessoas estão em pânico sem razão para isso porque stocks não vai faltar”, assegurou.

O problema é as grandes quantidades de produtos que muitos clientes estão a levar nesta frenética “loucura” provocada pelo coronavírus e ampliada pela greve dos estivadores em Lisboa.

“A nossa dificuldade é que as pessoas estão a açambarcar as coisas e não nos deixam tempo para repor. O problema não é a falta de bens, porque temos muito stock. O problema é esta ‘fúria’ de quererem levar grandes quantidades do mesmo produto o que dificulta garantir a imediata reposição porque as pessoas não nos deixam sequer ter tempo para repor. É esse açambarcamento que origina este pandemónio, quando não há necessidade nenhuma desta loucura”, insiste.

Nem mesmo com o cenário de greve dos estivadores. “Não há problema nenhum. Há barco que chega amanhã, outro na segunda-feira. O abastecimento está garantido. Por isso não é normal. É a maior loucura que assisto. Nunca vi, em 30 anos disto, nada igual”, manifesta o responsável, atónito com a “loucura” que se assiste nos principais híper e supermercados. Sobretudo a partir da tarde desta quinta-feira, assim que foi tornado público o decretar de pandemia ao ‘Covid-19’.

“Isto começou ontem a partir da tarde, mas nada justifica este açambarcamento, pelo menos até agora”, sublinhou ao final da manhã.

O dirigente em causa pede por isso “calma” à população. Sustenta que “mesmo que venha a acontecer alguma restrição, não há necessidade nenhuma de ter este comportamento. O que é aconselhável é a pessoa comprar mais um pacote de massa, mais um pacote de arroz, ter uma pequena reserva para alguma situação pontual que possa surgir, mas nunca esta loucura que se assiste. Não há justificação para isto”, concluiu.

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