Madeira

Obra de um milhão de euros para requalificar estrada na Quinta Grande

Miguel Albuquerque destacou as obras importantes em curso e a ajuda aos cerca de 6000 venezuelanos que já regressaram à Madeira

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O presidente do Governo Regional (GR) visitou ontem as obras de estabilização da ER 231, na Quinta Grande, Câmara de Lobos, que foi gravemente afectada pela aluvião de 2010, tendo sofrido danos acentuados que forma colmatados com a intervenção do GR através de um investimento de quase um milhão de euros, incluindo o IVA, para repor a estrada em condições.

Segundo Miguel Albuquerque, foi necessário fazer a contenção dos terrenos com cerca de 60 estacas, além de um “investimento importante para assegurar que a circulação de pessoas e bens nesta via seja feita com todas as condições de segurança”, tendo sublinhado aos “detractores do investimento público”, que esta obra é um “bom exemplo onde o dinheiro deve ser aplicado”.

Na ocasião, Albuquerque salientou que outras obras importantes seguem o mesmo rumo, como a segunda fase da marginal da Calheta que já começou a ser feita e permitirá completar a requalificação de toda a zona de frente mar e da Marina da Calheta que foi concessionada. A intervenção do GR fará, entre outras coisas, um parqueamento e melhorará toda a área pedonal daquela zona.

Segundo Miguel Albuquerque, a obra será executada num espaço de oito meses, tendo feito um acordo com os concessionários, no sentido de garantir a cessação da actividade enquanto decorrerem os trabalhos.

Para falar sobre a Venezuela, o líder madeirense começou por relembrar que a maior conquista da Madeira foi a autonomia política que permitiu aos madeirenses e porto-santenses a tomada de decisões sobre o seu destino comum e colectivo. Referiu que, em causa está, neste momento, e no futuro, saber se “por estupidez ou por distracção, os madeirenses querem entregar a autonomia aos que querem acabar com ela”, salientando que na Venezuela “temos um exemplo do que é o socialismo comunismo que gera desemprego, carências no tratamento da doença, estagnação económica, desemprego maciço e ausência de liberdade”.

Frisou que os que regressam à Madeira têm tido o apoio do GR e têm encontrado um bom acolhimento e uma sociedade que lhes proporciona emprego, apoio social, saúde e educação, estranhando que “os mesmo partidos que querem acabar com a autonomia, são os mesmos que louvam o regime venezuelano”.

6000 Venezuelanos já regressaram à Madeira

De acordo com os números divulgados ontem por Miguel Albuquerque, a Madeira já acolheu cerca de 6000 venezuelanos. 1300 estão inscritas no centro de emprego e cerca de 2000 já tiveram colocação no mercado de trabalho, garantindo que vai continuar a trabalhar para “garantir a estes concidadãos o nosso apoio”, não esquecendo que quando a Madeira estava em desenvolvimento, foram eles que garantiram, através das remessas que enviavam para a região, a consolidação e o desenvolvimento da democracia madeirense.