Madeira

Economia madeirense à beira de completar seis anos a crescer

Indicador Regional de Actividade Económica assinalou em Abril o 71.º mês consecutivo no ‘verde’

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Se no próximo mês de Agosto, quando forem divulgadas as estatísticas da conjuntura da economia madeirense, mais conhecida como IRAE ou Indicador Regional de Actividade Económica, os valores forem positivos, então este terá completado o 72.º mês consecutivo a crescer, facto que ocorre desde Junho de 2013.

Hoje foi publicado o IRAE de Abril, que atingiu os 1,7%, continuando a “um nível semelhante ao verificado no mês anterior, Março (1,7%), e também um crescimento comparativamente ao mesmo cenário há um ano (Abril de 2018, com 0,9%). Refira-se que nos 71 meses consecutivos de crescimento da economia regional ocorrem após dois anos e sete meses de abrandamento do indicador (entre Novembro de 2010 e Maio de 2013), em particular o ‘annus horribilis’ de 2012, com quebras mensais que chegaram aos -6,8% e uma média de -5,51% em nove meses, os piores meses da economia regional em muitos anos.

Para já, “com a publicação mensal sobre a evolução de curto prazo da economia regional, através de um indicador que sintetiza a evolução mais recente da actividade económica”, referente a Abril de 2019, os valores continuam a marcar no ‘verde’, tendo em conta que o IRAE, “baseado em informação estatística produzida pelo INE (Instituto Nacional de Estatística), DREM (Direcção Regional de Estatística), SIBS (empresa gestora, por exemplo, da rede Multibanco), EEM (Empresa de Electricidade da Madeira), IEM (Instituto do Emprego da Madeira), ACIF-CCIM (Câmara de Comércio e Indústria da Madeira)”, entre outros, faz uma “análisa o comportamento da economia regional, nomeadamente no que se refere à sua direcção e magnitude das flutuações: se esta se encontra em terreno positivo ou negativo, as acelerações, desacelerações e a identificação de pontos de viragem”, esclarece a entidade estatística regional.

Pelo lado dos contributos negativos, destaque apenas para os resultados na hotelaria/alojamento turístico, o que não pode deixar de ser preocupante uma vez que é o sector que serve de motor à economia regional, ainda que a diminuição das importações de bens do estrangeiro a contrastar com o aumento significativo das exportações, bem como o desemprego que continua em quebra, destacam-se entre os contributos positivos para este resultado.