Madeira

Aumento de 17 mil euros para bombeiros e associações de cariz social da Ponta do Sol

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Através de um comunicado de imprensa, a Câmara Municipal da Ponta do Sol, liderada por Célia Pessegueiro, anuncia que o o valor global às associações que desenvolvem actividades na Ponta do Sol vão manter-se, mas a distribuição vai sofrer alterações.

“Algumas têm aumento, outras têm diminuição e algumas mantêm o apoio face ao ano transacto. Globalmente, as verbas mantêm-se, mas é feito um esforço de gestão para não se esgotar o valor nesta área logo no início do ano, reservando algumas verbas para apoios pontuais”, aponta.

Salienta que as actividades culturais e desportivas na Ponta do Sol também são desenvolvidas pela Câmara Municipal, com uma programação anual que se desenvolve nas Festas do Concelho, Feira Regional da Cana, Natal, Festival Aqui Acolá, etc. num investimento que, somando ao valor do associativismo, perfaz cerca de 835 mil euros.

Tendo isto em conta, a Câmara da Ponta do Sol informa que “o valor global a atribuir ao associativismo não é alterado relativamente ao ano de 2018 (cerca de 450 mil euros)” e que “existe, desde o início deste mandato, um esforço da Câmara para reduzir nos custos dos seus próprios eventos sem comprometer a qualidade, corrigindo o desequilíbrio existente entre o investimento em cultura e desporto e o investimento em obras públicas”.

Além disso, refere que “na nova distribuição, há um reforço das verbas para as Associações Humanitárias e Sociais (17 mil euros). Face a este aumento, houve a necessidade de reajustar as verbas a atribuir às restantes associações e que “o reajuste efectuado contempla uma pequena folga orçamental para eventuais apoios pontuais, sob pena de incorrer na prática comum no passado de ir a outras rubricas buscar verbas para este tipo de apoios”.

Diz ainda que “a Câmara não quer comprometer a sua prestação noutras áreas essenciais e falhar compromissos para transferir verbas para o associativismo, por mais nobre que seja o objecto de actuação das associações e que “as associações têm outras fontes de financiamento, pelo que o apoio da Câmara não é para custear a totalidade das suas actividades”.

“Transferir quase meio milhão de euros para associações é um grande esforço que todos os Ponta-solenses fazem, tendo em conta os montantes que a Câmara dispõe para a realização de outros investimentos”, acrescenta, dizendo que “foi solicitado às associações que fizessem um esforço semelhante ao que a Câmara faz e que procurassem diversificar as suas fontes de receita, concorrendo a outros apoios”.

Além disso, aponta que face à reunião de Câmara, em que apenas três associações não tiveram os apoios aprovados, e face às declarações hoje proferidas pelo PSD, entende ainda acrescentar que “a Concelhia do PSD Ponta do Sol entende que a Câmara deve gastar toda a verba contemplada no orçamento, mantendo os apoios que vinham a crescer de anos anteriores, preferindo, como sempre ignorar outras necessidades do Concelho”.

“O PSD quer que a Câmara execute o programa do PSD, mas não foi o PSD que ganhou as eleições na Ponta do Sol”, diz, acrescentando que “mesmo sem maioria, temos feito um esforço orçamental para atender às necessidades nas áreas social, infraestruturas rodoviárias, substituição de canalizações (que têm mais de 20 anos), novos carros do lixo (porque os que existem são já do tempo do Presidente António Lobo, e estão obsoletos)”.

No mesmo comunicado afirma que conseguiu, contra a vontade do PSD, pôr a funcionar a ETAR que esteve parada mais de 7 anos, lançar a recuperação das Estações de Tratamento de Água.

“Conseguimos contratar e Pagar a tempo e horas, porque não falhamos compromissos com os empresários”, afirma, concluindo que “o concelho não pode viver 365 dias em festas e precisa recuperar do atraso dos últimos três mandatos”.