Madeira

ANA desmente declarações de Bernardo Trindade

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A ANA Aeroportos de Portugal desmente ao DIÁRIO que as taxas aeroportuárias sejam cobradas quando os aviões não aterram, na sequência das declarações do administrador não executivo do Conselho de Administração da TAP, Bernardo Trindade, na Comissão Eventual de Inquérito à política de gestão da TAP, que aconteceu esta segunda-feira, na Assembleia Legislativa da Madeira (ALM).

“As taxas aeroportuárias só são cobradas quando há efectiva utilização da infraestrutura ou serviços prestados na aterragem/ embarque/ desembarque”, começa por explicar a ANA Aeroportos de Portugal. A empresa acrescenta: “As taxas aeroportuárias praticadas pela ANA respeitam o modelo económico de regulação definido antes da privatização” e “o valor das taxas aeroportuárias por passageiro na Madeira desceu após a privatização. Entre 2009 e 2017 o decréscimo real do valor das taxas é de 1,66€ e o decréscimo nominal de 0.32€”, garante a ANA, valor que já tinha sido adiantado por Thierry Ligonniére, presidente da ANA durante a sua audição na mesma Comissão.

Mais: “As taxas aeroportuárias no caso da Madeira têm-se revelado competitivas e atractivas, sendo o crescimento do tráfego aéreo no caso concreto dos Aeroportos da Madeira significativo desde a privatização, e usando os mesmos anos de referência o volume de passageiros no ano de 2009 era de 2,5 milhões de passageiros, exactamente igual a 2013, ano da privatização”. Ainda: “Desde a privatização que o tráfego aéreo e volume de passageiros tem vindo a crescer e no ano de 2017 os Aeroportos da Madeira tinham crescido desde o ano da privatização quase 1 milhão de passageiros, aproximando-se dos 3,4 milhões de passageiros processados no ano de 2017”.