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Madeira

Albuquerque diz que prevenção aos fogos exige “trabalho continuado e consistente”

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O presidente do Governo Regional referiu esta tarde que a prevenção aos fogos exige um trabalho continuado e consistente, onde é necessário “tempo e estratégia”.

Miguel Albuquerque falava durante uma visita aos terrenos situados entre o Caminho dos Pretos e a Ribeira das Cales, que permitirão a criação de uma faixa corta-fogo no Funchal.

Segundo o governante, foi necessário intervir “numa das zonas mais periclitantes do ponto de vista da expansão dos fogos que ameaçam a cidade do Funchal” que, como explicou, estava cheia de infestantes, sobretudo eucaliptos e acácias.

Para a criação desta faixa corta-fogo, foi preciso adquirir terrenos, muitos deles privados, e garantir que essa zona seria limpa das infestantes, substituindo-as por “vegetação autóctone e por infra-estruturas de apoio de água”, salientou Miguel Albuquerque que já gastou cerca de um milhão e 100 mil euros na aquisição de terrenos.

Com uma zona de intervenção a rondar os 640 hectares, 200 já estão limpos através da substituição de infestantes, para além da criação de um grande tanque que irá abastecer água para as intervenções, caso hajam incêndios, assim como a construção de caminhos florestais para a circulação dos bombeiros e de infra-estruturas de combate aos fogos.

Miguel Albuquerque aproveitou a visita para louvar e agradecer a disponibilidade de um conjunto de empresas que não só contribuíram com donativos para a aquisição de terrenos, por parte do Governo Regional, mas também acabaram por doar alguns para esta intervenção. O Grupo Pestana, Grupo Cliff Bay, ARM, EEM, Grupo Sousa e Etermar, acabaram por doar cerca de 80 hectares.

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