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Madeira

Albuquerque critica postura de Marcelo: “Até hoje o que tem havido do outro lado é silêncio”

O presidente do Governo Regional aproveitou esta tarde a inauguração/homenagem ao antigo autarca de Câmara de Lobos, Gregório Ornelas para lembrar a “luta corajosa e titânica” dos madeirenses numa autonomia que hoje enfrenta “um momento crucial e uma encruzilhada”.

Estava dado o mote para voltar a contestar a “situação de impasse motivada por um Estado centralista, por um governo que não quer saber das Regiões [Autónomas] e que nega aquilo que é um direito básico que é facultar ao governo da Região os instrumentos fundamentais para poder realizar operações de financiamento para ocorrer à situação de emergência social e económica que estamos atravessar. Isto é inaceitável em qualquer país europeu. É inaceitável no quadro do princípio da subsidiariedade e do desenvolvimento harmonioso que deve presidir ao estado de direito”, reclamou Miguel Albuquerque.

Mais que criticar a postura do governo de António Costa em relação à Madeira, Albuquerque criticou o silêncio comprometedor de Marcelo Rebelo de Sousa.

“O que é fantástico e é estranho é que ninguém de pronuncia sobre esta matéria. O senhor presidente da República que foi eleito por sufrágio directo ainda não teve tempo de se pronunciar sobre aquilo que se passa na Madeira. Não teve tempo ainda de dirigir uma palavra de conforto aos madeirenses e de admiração pela forma como madeirenses e porto-santenses enfrentaram esta pandemia. Até hoje o que tem havido do outro lado é silêncio”, denunciou.

Apesar de ignorado, ficou o aviso: “Nós vamos continuar a lutar porque a nossa obrigação é servir o nosso povo”. Prometeu continuar a enfrentar o poder centralista com “coragem, determinação e sem medos” por que “quem tem medo não está na política. Quem tem receios do confronto fica em casa”, concretizou.

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