Madeira

ACIF afirma que postos de trabalho da Zona Franca da Madeira “não são virtuais”

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Os postos de trabalho do Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM), também conhecido como Zona Franca, não são virtuais. Aliás, representam o rendimento de várias famílias e a sua extinção colocaria em causa a economia da Região. Estes são alguns dos argumentos que hoje foram apresentados à comunicação social pela ACIF e que constam de um documento que surge como resposta ao procedimento de investigação aberto pela Comissão Europeia, relativamente ao regime de auxílio que Portugal implementou a favor das sociedades com sede na Zona Franca.

Jorge Veiga França, presidente da ACIF, defendeu que a Comissão Europeia deve olhar aos resultados obtidos e não que os ponha em causa “a pretexto de uma alegada aplicação deficiente do Regime de Auxílios da ZFM no que diz respeito à localização das actividades económicas e dos postos de trabalho criados e mantidos pelas entidades da ZFM”.

Por seu lado, Tânia Castro, da mesa da ACIF representante do CINM, adiantou que a resposta desta associação à Comissão Europeia conta com algumas conclusões de um inquérito realizado pela ACIF às empresas desta Zona Franca e em que fica bem ciente os dados do consumo destas empresas e o seu contributo para a economia da Região.

Por fim, Jorge Veiga França diz ser necessário clarificar o que significa, em concreto, a criação de postos de trabalho. Além disso, pede celeridade no processo para que, também, se evite mais publicidade negativa sobre a Zona Franca.

O documento com a posição da ACIF sobre este assunto será enviado hoje para a Comissão Europeia.