As entidades da Madeira com maior número de queixas no Livro de Reclamações Electrónico no 1.º semestre
A Direção-Geral do Consumidor divulgou, hoje, a ficha síntese das ‘Reclamações exaradas no livro de reclamações no 1.º semestre de 2025’, que dão conta de um decréscimo destas queixas, comparativamente com o mesmo período do ano passado, tanto em Portugal continental, como na Madeira.
O Livro de Reclamações Electrónico recebeu 99.626 reclamações, o que representa um decréscimo de 9,7 % face ao mesmo período de 2024, em que se contabilizaram 110.268 reclamações.
No posicionamento global das entidades, a nível nacional, a Autoridade Regional de Actividades Económicas – Madeira (ARAE) contabiliza 238 reclamações, no primeiro semestre deste ano. No mesmo período do ano passado tinham sido 164, o que representa um aumento de 74 reclamações.
Já a Direcção Regional de Saúde contou 25 reclamações no 1.º semestre deste ano, mais 10 reclamações do ano no ano passado. A Direcção Regional de Turismo – Madeira contou 15 reclamações, mais do que no ano passado, que foram 11.
De acordo com nota da DGC, o sector das comunicações é o que mais se destaca nas reclamações. Regulado pela Autoridade Nacional de Comunicações, destaca-se com 31 405 reclamações, apesar de uma redução significativa de 33,7% face ao primeiro semestre de 2024. Dentro deste sector, 66,1 % das reclamações dizem respeito a comunicações electrónicas e 32,6 % a serviços postais. Já no setor do comércio a retalho e serviços, fiscalizado pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, registaram-se 30.145 reclamações, um aumento de 30 %, comparativamente com o período homólogo. Aqui destaca-se a comercialização e montagem de equipamentos eléctricos e electrónicos (16,8 %), os hipermercados (5,7 %) e o pronto-a-vestir (5,7 %). Nos transportes, sector supervisionado pela Autoridade da Mobilidade e dos Transportes, foram registadas 7.477 reclamações, reflectindo um aumento de 17,7 % face ao mesmo período do ano anterior. A maioria destas queixas referiu-se ao transporte rodoviário (64,2 %), seguido do ferroviário (28,2 %) e do fluvial (4,4 %).