O preço da paz
Já lá vão mais de 3 anos da guerra imposta por Putin (VP) ao ordenar a invasão da Ucrânia com o objetivo de subjugá-la à Rússia, estimam-se centenas de milhares de mortos e feridos de ambos os lados, o que faz desta guerra a mais mortífera após a 2ª Guerra Mundial.
VP e os seus conselheiros políticos e militares subestimaram as capacidades de resistência e de resiliência do povo ucraniano, pelo que após 3 anos de guerra é mais do que tempo de encetar verdadeiras negociações de paz e pôr fim ao conflito, algo que se afigura quase impossível enquanto VP liderar a Rússia.
A paz nunca seria considerada uma derrota militar nem uma humilhação para a Rússia, algo que nem a Ucrânia nem os países que a apoiam pretendem, até porque a única e verdadeira derrota para a Rússia já se consumou através das centenas de milhares dos seus filhos mortos, feridos e estropiados por causa desta guerra sem qualquer justificação séria e plausível.
Por isso negociar a paz representaria sobretudo uma “derrota política” para VP e a sua “entourage” política e militar, que não se importam de continuar a sacrificar centenas de milhares de vidas, apenas para manter o poder a qualquer preço e continuar a governar com total impunidade, incompetência e da pior maneira possível a Rússia e a sua população, provocando sofrimento e miséria em vez de promover o desenvolvimento das enormes potencialidades de um país que poderia ser uma das mais bem sucedidas economias mundiais, mas que neste momento não vai além do 11º lugar.
Fosse a Rússia governada por gente séria e competente, em vez de uma elite corrupta que esbulha as suas riquezas em proveito próprio e de terceiros prejudicando a sua população, o que é agravado pela manutenção de uma guerra injustificável e inqualificável, e teria todas condições para tirar o melhor proveito das suas imensas riquezas, desenvolver a sua economia, promover a paz e o bem estar social e económico da sua população, em vez de se sujeitar a uma guerra iníqua que a torna refém energética da ditadura da R.P. da China que sustenta a sua economia à custa das sanções impostas à Rússia por causa da guerra e que assim pretende continuar.
Não a ditadura da R.P. da China não é amiga da Rússia e muito menos da sua população, é quando muito amiga de VP e interessa-lhe mantê-lo no poder o máximo de tempo possível para continuar a beneficiar da energia barata com que se alimenta o sucesso da economia chinesa enquanto a economia da Rússia continua a definhar.
O preço da paz implica o afastamento político de VP e dos que o apoiam, para se acabar com esta guerra e trazer paz e prosperidade à Rússia, à Ucrânia e ao mundo.
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