Cães
Na nossa família, são tratados como bebés. Quando tens um “filho”, que desaparece e outro fica doente é sem dúvida nenhuma um golpe muito duro. Foi o que nos aconteceu. A Rosie fugiu de casa e nunca mais apareceu. Muitas vezes chorei, ao chegar ao jardim e não vê-la. Passeava comigo enquanto eu andava em redor da casa. Agora tenho uma em casa, Daisy uma pastor, que também me acompanhava nos meus passeios no jardim. Só que também me faz chorar, pois tem problemas com o sistema nervoso central e não consegue andar. Para subir qualquer degrau precisamos ajudá-la. Custa-nos vê-la arrastar as patas de trás. É o que um pai sofre quando tem um filho doente. É duro.
Jorge Santos