Há cinco anos uma cidadã foi detida por fugir a quarentena obrigatória
Neste ‘Canal Memória’ rumamos até 2020
Há precisamente cinco anos a Polícia de Segurança Pública (PSP) executou a primeira detenção por desobediência ao regime de isolamento social a que estavam obrigadas as pessoas que desembarcavam no Aeroporto da Madeira, devido ao risco de contágio do covid-19. Neste 'Canal Memória' fazemos uma viagem à edição de 25 de Março de 2020, altura em que começaram a aparecer os primeiros casos de coronavírus na Região.
Em 2020 uma mulher de 84 anos, com residência em Santa Cruz, e que tinha viajado recentemente para a Região num voo proveniente do Brasil desrespeitou o isolamento social a que estava obrigada.
A detenção surgiu na sequência de um alerta às autoridades policiais que foi comunicada por um cidadão que terá ouvido aquela mulher afirmar em público, quando ambos se encontravam no centro comercial Anadia, no Funchal, que tinha regressado recentemente do Brasil mas que se recusava a cumprir a quarentena em casa. Posto isto, denunciou-a às autoridades.
Recorde a notícia:
Uma semana depois de ter sido identificado o primeiro caso positivo de covid-19 a Madeira somava 16 infectados com a doença.
Uma vez que subiu o número de casos, também aumentou o número de pessoas em vigilância: 806 encontravam-se em vigilância activa, entre os quais estavam 19 profissionais de saúde, reportados no dia anterior. Em vigilância passiva, nos seus domicílios e monitorizadas à distância pelas autoridades de saúde, estão identificadas 1.678 pessoas.
Na altura o primeiro-ministro, António Costa, admitia que o encerramento das escolas poderia "ir muito além" das férias da Páscoa.
Mais à frente na edição de 25 de Março de 2020 o DIÁRIO dava conta do jovem Francisco Catanho, na altura com 14 anos, que era youtuber, cantor e locutor de rádio.