Das regionais às nacionais é canja
Descubra 10 momentos marcantes do terceiro dia da Madeira na edição de 2025 na BTL
O sonho comanda a vida. Mas com mel torna mais doce uma jornada, a terceira, que se adivinhava penosa. É que com o fim do ciclo dedicado aos profissionais do sector na BTL começava a azáfama que implica a multiplicação de brindes, iguarias e simpatia.

Para a malta do saco plástico, ávida de sabores e recordações, as portas da feira abriram às 17h. Foi a loucura. Desde bem cedo tudo foi preparado para a enchente. Um bom colar de doces é quanto baste para que a romaria tenha sabor.
Não lhes cabe zelar pela longevidade dos arranjos, nem garantir que as bananas escaparão aos apetites dos que tendo saudades da ilha tentam matá-las de imediato. Antes praticam a arte bem receber, um dos aspectos diferenciadores de um stand muito elogiado.
No espaço que tem tudo o que apetece não faltou o vistoso colorido do Carnaval. E como na BTL o tempo passa depressa outros cartazes turísticos do ano exibiram-se a preceito, não fosse a Madeira estar sempre em festa.
Muitas comitivas autárquicas passaram pelo território insular. Do concelho de São Vicente vieram o presidente da Assembleia Municipal, a vereadora com o pelouro da Cultura e os presidentes de Junta. E para que conste ninguém fez campanha.
O terceiro dia fez-se de regionalismos, com uma pré-apresentação da segunda parte do 'Manual SOS Madeirense Puro'. Uma obra que será lançada em breve na Feira do Livro do Funchal e que promove a cultura oral madeirense e reúne hábitos, histórias e tradições do arquipélago narrados de forma divertida.
Sara Marote foi por minutos a animadora de serviço da RFM. Por uma boa causa que surpreendeu Ana Colaço, a aniversariante do dia. Quem cantou os parabéns teve direito a bolo de chocolate, produzido na cozinha do stand.

Das regionais saltamos para as nacionais em dia de romaria política, O primeiro a brindar com Vinho Madeira e a experimentar crocantes de espada foi Luís Montenegro que já em modo de campanha vaticinou vontade de voltar a governar Portugal. Algumas hostes ficaram "encantadas"

A meio da tarde foi a vez do líder socialista. Pedro Nuno Santos teve direito a sonhos e desejos, o de passar o fim-de-ano na Madeira como primeiro-ministro. E só não disse muito mais porque percebeu que estava a pisar palco oficial, o que lhe levou a assumir que só ia falar de coisas positivas!
O dia chegou ao fim com a garantia que apesar dos rumores postos a circular, Marcelo Rebelo de Sousa não iria à feira. O que é estranho. Sendo assim, o que parecia ser um duro teste aos resistentes, acabou por ser canja.