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Madeira

Trabalhadores do Centro de Abate apresentam contraproposta

Sindicato exige revisão do subsídio de risco e do subsídio de refeição

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Foto Aspress

Os trabalhadores do Centro de Abate da Região Autónoma da Madeira (CARAM) apresentaram uma contraproposta à administração, após o plenário realizado esta manhã, adiantou ao DIÁRIO Nelson Pereira, do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas.

Segundo o dirigente sindical, no plenário foi comunicada aos trabalhadores a proposta apresentada pela administração, que prevê “o reforço do aumento de um euro nos subsídios — no subsídio de risco, no baixo, no médio e no alto — e o compromisso de abertura da negociação do acordo de empresa a partir do primeiro trimestre de 2026”.

No entanto, afirma, “os trabalhadores não ficaram satisfeitos com a proposta” e decidiram avançar com uma contraproposta centrada em dois pontos. O primeiro passa pela alteração do subsídio de risco, eliminando as categorias de risco baixo e médio, ficando apenas um subsídio único: “o risco alto, no valor de 7,25 euros por dia, para todos os trabalhadores do CARAM”.

O segundo ponto exige a actualização do subsídio de refeição para 8 euros, em cartão de refeição. “Essa é a contraproposta que vamos apresentar à administração e ficamos à espera da sua reacção”, explicou Nelson Pereira.

O sindicato indica que aguarda uma resposta até “terça ou quarta-feira da próxima semana”. Findo esse prazo, haverá novo contacto com os trabalhadores para avaliar os próximos passos. Para já, sublinha o dirigente, “sem resposta a esta contraproposta, o pré-aviso de greve mantém-se”.