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Madeira

Jardim recusava cobrar entradas no Cabo Girão há 29 anos

O ‘Canal Memória’ de hoje ruma até 1996

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O presidente do Governo Regional, em 1996, decidiu anular os projectos para que fosse cobrada entrada no Miradouro do Cabo Girão, uma pretensão da Câmara Municipal de Câmara de Lobos.

A notícia de que a autarquia pretendia passar a cobrar por entrada nesse recinto tinha sido avançada pelo DIÁRIO, no âmbito de um projecto de requalificação do espaço que seria levado a cabo dentro de pouco tempo. No entanto. Alberto João Jardim opôs-se a que tal acontecesse.

“É entendimento do presidente do Governo que a aplicação de taxas só deve se verificar quando comprovada exaustivamente a sua absoluta necessidade", indicava em comunicado enviado à imprensa.

A justificação dada pela Câmara Municipal era de que a cobrança de entrada iria permitir controlar as entradas e colocar fim a actos de vandalismo que andavam a ser perpetrados no local, com elevados custos monetários.

A verdade é que actualmente, a entrada no Miradouro do Cabo Girão é paga para os turistas. Os residentes na Madeira, com cartão Simplifica, estão isentos do pagamento dessa taxa.