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Análise

Cada um que se governe

Cabe a quem manda fazer o seu, sem demoras, sempre em nome do povo que o sustenta

Há Estado a mais nas nossas vidas. Com efeitos nefastos. Não admira por isso a agonia colectiva sentida na Região desde meados do ano passado. A excessiva dependência do governo, cultivada há décadas pelos arrogantes que agora fingem nada ter a ver com a tormenta instalada, gerou maus hábitos. Deixou muito boa gente impreparada para os novos desafios e sem maturidade para fazer opções sensatas. Deixou outra grande parte viciada na borla e no subsídio, na cunha e no favor, com tempo para a divagação e a intriga, com margem de manobra para gerar ilusões, alimentar ódios e ensaiar o caos. Deixou gente que confunde pagamentos devidos por serviços prestados com apoios a fundo perdido e até informação com propaganda, que reclama de tudo, mas que recusa fazer parte da solução quando confrontada com problemas. Deixou sobretudo uma pesada factura que a maioria entregue a si mesma paga porque a isso é obrigada.

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