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Madeira

Julgamento de rede de droga no Funchal interrompido devido a greve de oficiais de justiça

Julgamento decorre sob medidas extraordinárias de segurança, devido ao elevado número de arguidos presos. FOTO RUI SILVA/ASPRESS/ARQUIVO
Julgamento decorre sob medidas extraordinárias de segurança, devido ao elevado número de arguidos presos. FOTO RUI SILVA/ASPRESS/ARQUIVO

A elevada adesão à greve dos funcionários judiciais obrigou, esta tarde, à interrupção do julgamento de uma rede de droga que estava a decorrer desde o período da manhã no Juízo Central Criminal do Funchal (Edifício 2000).

O caso envolve 13 arguidos detidos no âmbito da operação ‘Hot Sound’ da Polícia Judiciária e que são acusados do crime de tráfico de estupefacientes. Nove dos arguidos estão em prisão preventiva na Cancela e três em prisão domiciliária. Alegadamente constituíam um grupo organizado que se dedicava à aquisição de várias drogas no continente e ao seu transporte e venda na Madeira. As detenções dos vários arguidos, com idades compreendidas entre os 27 e os 44 anos, foram realizadas em três momentos distintos – Outubro de 2021 e Fevereiro e Julho de 2022. Numa das apreensões a droga vinha escondida no interior de colunas de som e noutra a cocaína e o haxixe encontravam-se dissimulados em termoacumuladores transportados para a Madeira por via marítima. No global, foram apreendidas 125 mil doses de haxixe e 63 mil doses de heroína.

Este julgamento, com colectivo de juízas presidido por Teresa de Sousa, teve início na terça-feira da semana passada e foi retomado esta manhã. Mas, como já referimos, a sessão da tarde foi anulada devido à adesão total à greve por parte dos oficiais de justiça do Juízo Central Criminal do Funchal.

Tal como aconteceu há uma semana, as sessões decorrem sob fortes medidas de segurança, com a mobilização de um grande dispositivo de guardas prisionais.