Desporto

Entrevista de Alex Bunbury ao DIÁRIO gera reacções entre os adeptos verde-rubros

Maurício Pereira, filho de Carlos Pereira, faz duras críticas à gestão de Rui Fontes

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A entrevista que Alex Bunbury concedeu ao DIÁRIO, na edição impressa desta terça-feira, está a dar que falar e continua a gerar reacções entre os adeptos do Marítimo. Nas redes sociais, vão demonstrado a opinião, com críticas à mistura.

Alex Bunbury, antigo jogador do Marítimo, tem uma proposta de investimento para a SAD verde-rubra. Será o antigo internacional canadiano a mandar em todo o futebol profissional, apontando, segundo o próprio, a “um modelo de excelência”.

Entre as críticas surge a que foi apontada por Maurício Pereira, filho do antigo presidente do Marítimo, Carlos Pereira. O sócio 938 e accionista da SAD faz duras críticas: "Fica fácil perceber que um sistema assente em mentiras, ilusões, bodes expiatórios, fait divers e borlas, juntamente com clamorosos erros e opções de gestão, custam um verdadeiro balúrdio. Custo esse que coloca, agora, o outrora Rei da selva numa posição frágil que o obriga a andar de quatro patas estendidas para um qualquer potencial predador. Perdão, investidor. Pelo Marítimo, espero que corra tudo bem. Mas não creio. Até Camões, só com um olho, viu que “Um fraco Rei faz fraca a forte gente”…

Maurício Pereira também aborda as providências cautelares submetidas ao Tribunal Arbitral do Desporto: "Eventualmente, podíamo-nos ter salvado por via administrativa, através das providências cautelares submetidas ao Tribunal Arbitral do Desporto (TAD). Mas nem aí, uma vez mais, a Organização revelou-se capaz. O resultado fora de campo, à semelhança do que tem acontecido dentro, foi um perfeito desastre. Basta ler os acórdãos públicos do TAD para isso entender. Num dos casos, o do Boavista, o Marítimo até conseguiu demonstrar “legitimidade e interesse em agir”, mas agarrou-se a expedientes que culminaram com a interposição da acção a 17/07/23 quando devia tê-lo feito até 10/07/23. Consequência: a interposição extemporânea dispensou o tribunal de apreciar o mérito da causa! No outro caso, o do Estrela da Amadora, apresentado com tempo e em tempo, desbaratou-se o tempo que, aparentemente, fez falta ao processo relativo ao Boavista. Basicamente, o Marítimo não demonstrou ter legitimidade e interesse directo em demandar. Quem o tinha, na apreciação do TAD aos regulamentos, era o Académico de Viseu".

"A propósito desta trapalhada, li, algures, que o trabalho foi feito “de borla” porque, ao contrário de que aconteceu em várias outras ocasiões bem menos importantes, não se quis pagar um “balúrdio” a especialistas, optando-se por soluções mais próximas, da casa. Nesta circunstância absolutamente decisiva para o futuro, talvez tivesse sido preferível pagar alguma coisa, poupando o Marítimo ao arraso que foi a deliberação do TAD, a problemas reputacionais e à criação de mais alguns inimigos", acrescenta Maurício Pereira.

Conheça outras reacções de adeptos verde-rubros nas redes sociais:

Ninguém investe para os outros mandarem no seu dinheiro. Ainda por cima incompetentes que esbanjaram os milhões acumulados numa época que culminou em descida de divisão. Chega de gestão danosa. Tiago Pedro
Então inicialmente a proposta era pela minoria da Sad e agora já quer a maioria? Longe! O Marítimo é dos sócios, não é do Alex. Se aprovarem isto, adeus Marítimo. Nuno Mendonça
Há sete meses que não se pode revelar nada. Parece um esquema em pirâmide que vem a caminho Paulo André Ferreira