Madeira

Cláudia Monteiro de Aguiar condena manobras antidemocráticas na Venezuela

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Foto DR

A social-democrata madeirense Cláudia Monteiro de Aguiar considera um "atentado às regras do Estado de Direito" a obstrução sistemática do Governo de Nicolás Maduro à participação dos principais candidatos da oposição nas próximas eleições venezuelanas de 2024.

A eurodeputada regozija-se com a aprovação do Parlamento Europeu, hoje, da resolução subscrita pelos Eurodeputados do PSD, a condenar veementemente a referida obstrução sistemática na Venezuela. 

O texto foi aprovado por 563 votos a favor; 25 contra e 43 abstenções.

A decisão do Parlamento Europeu surge como resposta à intervenção direta do regime de Maduro, na proibição do direito de figuras centrais da oposição venezuelana, como María Corina Machado, Leopoldo López, Henrique Capriles e Freddy Superlano, de poderem concorrerem às próximas eleições.

Os eurodeputados sublinharam a urgência da "adoção de um procedimento de nomeação independente para o Conselho Nacional Eleitoral" e destacaram o papel crucial da oposição venezuelana em "organizar eleições primárias como uma solução democrática para os venezuelanos, tanto a nível interno com externo”.

“Este atentado às regras do Estado de Direito apenas reforça a percepção de que o regime de Maduro não proporciona as condições necessárias para assegurar eleições justas, livres e transparentes, que poderiam ser o ponto de viragem no restabelecimento da democracia no país. Um País cuja ligação à comunidade Madeirense tanto diz, não poderíamos deixar de continuar a apoiar esta luta", afirmou Cláudia Monteiro de Aguiar.

O documento aprovado assinala ainda que o Governo de Maduro ignora sistematicamente todas as recomendações da missão de observação eleitoral da UE e que a instabilidade institucional agrava a forte crise económica e social que se arraste há anos, e que já obrigou mais de 7 milhões de venezuelanos a abandonar o país.