A equipa PAN deslocou-se, este domingo, 26 de Junho ao extremo leste da ilha, para ouvir os pescadores sobre os problemas da faina.

No Caniçal, o partido - que "considera o oceano um desígnio da Região" - defendeu: o apoio aos armadores para modernização das embarcações de pesca; dar formação aos armadores ("em modelo de negócio e gestão de recursos") e aos pescadores.

A nível das políticas ambientais, Joaquim José Sousa, citado em nota de impressa, criticou "desnorte" do actual executivo. "Acho que é evidente que a Região perdeu oito anos em termos ambientais vivemos um notório desnorte, do qual a proliferação das algas 'prada' são um triste exemplo", sustentou.

"Os mares e os oceanos não podem ser o esgoto do planeta" e, nesse sentido, o PAN entendo como fundamental "que seja feita a recolha e tratamento das artes de pesca em fim de vida, de modo a minorarmos a poluição marinha e a concentração de nano, micro e macro plásticos nos oceanos", com "um significativo impacto nos ecossistemas e biodiversidade marinha" e que constituem também "um perigo para a saúde humana".

Neste sentido, o PAN assume o compromisso de "tudo fazer para que os armadores/ pescadores possam: adquirir artes de pesca biodegradáveis com chips de localização e rastreamento das mesmas a preços comparticipados; seja criado um repositório regional de artes de pesca em fim de vida, de gestão partilhada com as comunidades piscatórias locais, com o intuito da reutilização, valorização e reciclagem desses objectos".