Há 30 anos o DIÁRIO noticiava que o comércio na Região estava nas “horas da amargura”, com os primeiros seis meses do ano a serem “dolorosos” para os empresários, descreve a notícia publicada na edição de 22 de Junho de 1993.

O artigo dava conta que a “crise não é brincadeira nenhuma e a preocupação já é mais do que muita”. “A situação já atinge dimensões nunca pensadas e espera-se pelo pior até ao fim de 93”, lê-se.

Alguns associados da ACIF, naquele ano, estavam a ‘adiar’ projectos, por considerarem que a altura não era a mais indicada. Em causa estavam ainda os atrasos dos fundos para a tesouraria do Governo Regional, que colocavam as empresas em "estrangulamentos financeiros enormes”, relatou Lomelino de Freitas.

Lei do cinto de segurança sem excepções na Madeira

A mesma edição dava conta que os automobilistas madeirenses tinham de começar a utilizar, obrigatoriamente, o cinto de segurança nas estradas regionais.

“É que muitos dizem que em território insular a questão está ainda por regulamentar. E outros tantos dão como certo o uso do cinto apenas fora das localidades. Ou seja, nas estradas em que a velocidade mínima de circulação automóvel seja 60 Km/hora”, refere o artigo.

O então procurador da República no Círculo Judicial do Funchal, João Marques de Freitas, explicou que tanto na Região Autónoma da Madeira, como em Portugal continental o cinto de segurança era obrigatório dentro e fora das localidades. "Os condutores e passageiros que circulem no banco da frente das viaturas devem começar a usar o cinto, (já deviam fazer desde 31 de Maio deste ano), dentro e fora do Funchal", explica a notícia.

Homicida está "vivo e de boa saúde"

Na secção 'Casos do dia' é noticiado que o madeirense Agostinho Gomes dos Santos, que se encontrava a cumprir 13 anos de prisão, no Estabelecimento Prisional de Pinheiro da Cruz, por  homicídio, estava "vivo e de boa saúde". Em causa estavam rumores, na época, que davam conta que o homem teria se suicidado "há mais de um mês".

Consulte a edição de 22 de Junho de 1993: