Madeira

"As universidades têm de trabalhar juntando as suas sinergias"

Universidade da Madeira realizou hoje a sessão de acolhimento da sua nova pós-graduação em Ciência Política e Relações Internacionais

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Foto Hélder Santos/ASPRESS

No arranque da pós-graduação de Ciência Política e Relações Internacionais, a nova oferta formativa da Universidade da Madeira (UMa) que tem o DIÁRIO como parceiro, o reitor da UMa, Sílvio Fernandes, enalteceu a importância da criação de mais parcerias inter-institucionais na rede do Ensino Superior.

Não faz sentido dizer que existe uma rede de ensino superior, se a rede não funciona. Por isso, o meu entendimento sempre foi que as universidades não devem estar fechadas sobre si próprias.  Sílvio Fernandes, reitor da Universidade da Madeira

Também Raquel Duque, professora da Universidade Católica Portuguesa, entidade co-organizadora desta pós-graduação, partilhou da ideia da existência de uma "maior sinergia" entre as universidades nacionais.

As universidades têm de trabalhar juntando as sinergias e isto tudo em benefício dos alunos. É essencial criar programas que realmente façam a diferença e suscitem a curiosidade, mas que também capacitem os estudantes com valências importantes para o seu sucesso académico e profissional  Raquel Duque, professora da Universidade Católica Portuguesa

Quanto à nova pós-graduação em Ciência Política e Relações Internacionais, que foi criada para que os participantes possam reflectir sobre o fenómeno político, em diversas perspectivas, percorrendo a actualidade e o passado, o coordenador Joaquim Pinheiro explicoi que, apesar de ainda estar a decorrer o período de candidaturas, já existe um número bastante significativo de alunos candidatos.

"Já foram recebidas 20 candidaturas na primeira fase e 14 na segunda, sendo que três candidaturas são de estudantes internacionais", referiu, sublinhando que este é um número que superou a estimativa inicial dos docentes responsáveis.

A nossa estimativa era que nós dificilmente íamos chegar aos 16 alunos, que era o número mínimo para colocar a pós-graduação em funcionamento. Mas, a verdade é que vamos superar esse número e isso deve-se ao facto dos alunos terem acreditado na seriedade do programa desta pós-graduação Joaquim Pinheiro, coordenador da pós-graduação em Ciência Política e Relações Internacionais

Não osbstante, o professor-coordenador adiantou ainda que ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) um número de alunos, que ainda não está afixado, terá a oportunidade de ter uma ajuda no pagamento das propinas. "Poderá ser paga a 50% ou 100%, mas isso é uma questão que depois será vista com mais rigor na pós-graduação. Mas posso mesmo adiantar que vamos podemos ter o apoio para a propina de vários estudantes", destacou.

Também presente nesta sessão de acolhimento, que teve lugar no anfiteatro 5 da Universidade da Madeira, Ricardo Miguel Oliveira, director do Diário de Notícias da Madeira, principal parceiro da pós-graduação, esclareceu a relevância desta colaboração entre as duas instituições. "Uma das nossas missões é sempre estar perto de todos os madeirenses independemente da sua actividade e formação. E nós percebermos que todos temos a ganhar com projectos deste calibre e, por isso, esperamos que esta pós-graduação possa erguer uma sociedade mais justa, consciente e interventiva", afirmou, acrescentando que no quadro da política madeirense é necessário mais "sangue novo" nos painéis de opinião e até mesmo no próprio discurso político.