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Madeira

Vendas das Unidades Comerciais de Dimensão Relevante cresceram 16,6% no ano passado

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As vendas das 87 Unidades Comerciais de Dimensão Relevante localizadas na Região, em 2022, aumentaram 16,6% face ao ano anterior e o emprego aumentou 3,4%. Os dados foram hoje divulgados pela Direção Regional de Estatística da Madeira, após ter sido publicada no passado dia 4 de Dezembro pelo Instituto Nacional de Estatística.

Segundo explica nota à imprensa, uma UCDR é um estabelecimento, considerado individualmente ou no quadro de um conjunto pertencente a uma mesma empresa ou grupo de empresas, em que se exerce a actividade comercial e que tem uma área de exposição e venda de alguma dimensão.

Das 87 UCDR existentes no ano passado, 66,7% dedicava-se ao retalho não alimentar e 33,3% eram afectas ao retalho alimentar ou com predominância alimentar. Cerca de 80,2% desses estabelecimentos pertence a empresas cuja sede está localizada em Portugal Continental.

Em 2022, as UCDR empregavam 2.959 trabalhadores (+3,4% do que o ano anterior), 68,7% dos quais mulheres, sendo que 19,9% daquele total trabalhava em regime temporário. Estas unidades geraram um volume de negócios de 586,4 milhões de euros em 2022 (+16,6% face a 2021), onde se incluem 583,9 milhões de euros, respeitantes ao volume de vendas.

O retalho alimentar, com 29 estabelecimentos, gerou um volume de vendas de 396,1 milhões de euros (345,0 milhões de euros em 2021), enquanto os 58 estabelecimentos do retalho não alimentar faturaram 187,8 milhões de vendas de mercadorias (155,7 milhões de euros no ano anterior).

Em média, cada estabelecimento de retalho alimentar realizou um valor de vendas anual de 13,7 milhões de euros, valor que se reduz para cerca de 3,2 milhões de euros no caso dos estabelecimentos de retalho não alimentar.

As unidades do retalho alimentar empregavam 2.008 trabalhadores (+4,5% do que no ano anterior), 69,7% dos quais mulheres, sendo que 16,1% daquele total trabalhava em regime temporário e nas unidades do retalho não alimentar estavam empregados 951 trabalhadores (+1,1% do que no ano anterior), 66,7% dos quais mulheres, sendo que 27,9% daquele total trabalhava em regime temporário.

No ano de 2022, a área de exposição e venda no retalho alimentar atingiu os 36,8 mil m2, e no retalho não alimentar os 42,3 mil m2.

O número de transações realizadas nos estabelecimentos UCDR atingiu os 26,1 milhões. No retalho alimentar, o valor médio por transação correspondeu a 19,0 euros (19,7 euros em 2021) e no retalho não alimentar a 36,3 euros (33,8 euros em 2021).

Nas unidades de retalho alimentar, as vendas de ”produtos alimentares, bebidas e tabaco” representaram 80,8% das vendas totais (+0,7 p.p. face a 2021). Neste grupo, a “carne e produtos à base de carne” (15,4%), os “outros produtos alimentares, n.e.” (15,6%) e os “frutos e produtos hortícolas” (11,6%) foram os principais produtos vendidos. De entre os produtos não alimentares comercializados nestas unidades (19,2% das vendas totais), os de “cosmética e higiene pessoal” (7,9%), as “Outras vendas e produtos” (4,4%) e os de “limpeza doméstica” (3,7%) foram os que mais se destacaram.

Nos estabelecimentos de retalho não alimentar, os produtos com as vendas mais expressivas foram o “vestuário e acessórios” (28,5%), os “computadores e material ótico, fotográfico e de telecomunicações” (13,4%), os “eletrodomésticos” (12,6%) e o “mobiliário e artigos de decoração” (10,1%).

Em 2022, a venda de produtos de marca própria foi de 215,4 milhões de euros nos estabelecimentos UCDR (+18,7% face a 2021), representando 34,4% e 42,3% do volume de vendas global dos segmentos alimentar e não alimentar, respetivamente (pela mesma ordem, 33,3% e 42,8% em 2021).

Em relação aos meios de pagamento utilizados, os cartões de débito e de crédito foram usados em 59,4% das vendas no retalho alimentar (66,9% em 2021) e 68,3% das vendas no retalho não alimentar (71,6% em 2021). Os pagamentos em numerário representaram 29,8% das vendas do total no retalho alimentar (32,1% em 2021) e 23,0% das vendas do retalho não alimentar (23,9% em 2021). De destacar o crescimento dos outros meios de pagamento que no retalho alimentar constituíram 10,7% das vendas (1,1% em 2021), enquanto no retalho não alimentar representaram 8,0% (4,2% em 2021).