“Faz o que eu digo, não faças o que eu faço”
A expressão popular encaixa como uma luva no JPP.
Assumindo-se como um partido “fiscalizador” da acção governativa, o JPP, em particular na figura de Élvio Sousa, marca a sua actuação política pelo pedido de documentos por tudo e mais alguma coisa, alimentando o discurso político com alegadas recusas e falhas de entrega desses mesmos documentos, mas quando o mesmo é feito no município onde é poder, seja no que diz respeito à entrega de documentos, seja quando é chamado a explicar certas decisões políticas, o caso muda de figura. A tão badalada exigência de transparência democrática não se aplica no solo de Santa Cruz, recusando-se a entregar os documentos que lhe são solicitados, em especial aqueles que se referem à contratação de serviços jurídicos, celebrados com escritórios de advogados do Continente, requeridos há mais de um ano. O que tem o JPP a esconder relativamente a este assunto?
A coerência é algo que se espera também dos políticos e não é só de alguns, aplica-se também ao JPP.
Graça Ferreira