DNOTICIAS.PT
Madeira

Há 10 anos o mau tempo deixou rasto de destruição e fez um morto na Madeira

Recorde a edição de 12 de Dezembro de 2013

None

Fez ontem 10 anos que o mau tempo assolou a ilha da Madeira, deixando um rasto de destruição, muitos sustos, mas também provocando um morto, em Machico. Na edição de 12 de Dezembro de 2013, o DIÁRIO fazia o balanço deste fatídico dia.

A costa sul da Madeira ficou completamente devastada, nomeadamente no que respeita às marinas de Machico, Santa Cruz e Funchal.

Todavia, a situação mais grave aconteceu precisamente em Machico, quando um funcionário do Museu da Baleia foi atingido por uma onda, quando tentava salvar a embarcação pertencente a esse mesmo museu. Miguel Silva acabaria por falecer e, mais tarde, o seu nome seria dado a essa mesma embarcação. No entanto, tal como o DIÁRIO publicou recentemente na rubrica ‘No Rasto de…’, a mesma encontra-se ao abandono.

Várias zonas balneares, no Funchal, acabariam por sofrer avultados danos. Pese embora os estragos, Alberto João Jardim considerou que não eram assim tão elevados que justificassem um pedido de ajuda à União Europeia.

Só em Santa Cruz perderam-se 15 embarcações, com os donos a criticarem a falta de grua que fizesse com que fosse possível retirar os barcos da água. Na Calheta foram duas as embarcações que acabaram por afundar com a força do mar.

Também em Machico, o Parque desportivo de Água de Pena ficou virado ‘do avesso’. O passadiço da promenade ficou muito danificado, uma vez que as tábuas de madeira que o compunham foram quase todas arrancadas e a zona do bar foi destruída.

No Porto Santo, a sala de embarque da Porto Santo Line, localizada na Marina ficou destruída e o dourado da areia foi substituído, em grande parte, pelo cinzento das pedras.