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Turismo Madeira

easyJet vende passagens a 24 euros de Lisboa para o Porto Santo no fim-de-ano

Ilha Dourada prepara-se também para receber três operações charter para a noite de réveillon

Foto Shutterstock
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As passagens aéreas de Lisboa para o Porto Santo, no último dia de 2023, estão a ser colocadas à venda por 24 euros pela easyJet - a única companhia a estabelecer ligação directa entre os dois aeroportos durante o Inverno IATA. Um valor digno de registo se tivermos em conta quanto custa ao bolso de um passageiro uma passagem para aterrar na Madeira no dia 31 de Dezembro.

Nuno Batista, presidente do Município, destacou em declarações à TSF o valor destas passagens para a referida época, mesmo que a low-cost tenha optado por fazer uma pausa de um mês, em Janeiro, nas ligações directas com a capital portuguesa, por falta de procura.

Os valores da easyJet são valores bastante atractivos, mas não nos deixam descansados, porque o valor também tem a ver com a procura que existe (...) porque talvez seja por isso que em Janeiro, durante algumas semanas, não iremos ter o avião da easyJet, e recordo que estamos a falar de uma companhia low-cost que apostou no Porto Santo.  Nuno Batista
Nuno Batista agradece à easyJet

O autarca fez questão de vincar que, além dos turistas, são os estudantes e as famílias porto-santenses que se encontram fora da ilha que acabam por ser os mais beneficiados.

"Não é só importante para o turismo, mas também abre uma excelente possibilidade, acima de tudo, para os estudantes e famílias que querem vir ao Porto Santo passar o Natal e que durante alguns anos não tiveram essa possibilidade senão via Funchal", recorda Nuno Batista.

Falámos com a companhia e com os seus responsáveis e alertámos para esta situação, de alguma forma, porque também o ano correu bem e reflexo disso é a manutenção do voo a partir de Janeiro, no próximo ano", justifica o autarca, agradecendo a resposta positiva por parte da easyJet que "resolveu apoiar a ilha e manter o voo, mesmo que só esteja a ser apelativo a esses montantes. Nuno Batista
Regresso a casa dos porto-santenses

Já Bruno Martins, director-geral dos hotéis Vila Baleira, lembra que a realidade das duas ilhas é muito diferente no que toca à passagem de ano. De um lado movimento, do outro calmaria.

"No réveillon são duas realidades completamente distintas. Posso dizer, por exemplo, que o Porto Santo está a vender para alguns clientes nossos melhor do que a Madeira nesta altura do ano. E penso que tem muito a ver, obviamente, por serem dois produtos completamente diferentes", adiantou.

O preço do Porto Santo também está muito mais acessível e é um destino que as pessoas vão passar três dias fora da confusão. Quem procura o Porto Santo procura tranquilidade e nós temos ali um nicho de mercado. Bruno Martins

Vila Baleira investe 1,5 milhões de euros no novo ‘Suites’ do Porto Santo

Equipa da nova unidade hoteleira é constituída por aproximadamente 35 funcionários

Além disso, o grupo vai aproveitar este réveillon para juntar mais um hotel à festa. "Este vai ser o primeiro réveillon do Vila Baleira Suites - além das 500 pessoas que vamos ter no jantar de fim-de-ano - e vamos alargar a mais 40 no 'Suites' para um jantar vínico especial de fim-de-ano. E, portanto, estamos a apostar também na diversidade da oferta", sublinhou.

O 'homem-forte' do Vila Baleira no Porto Santo realça, por outro lado, as três operações charter já agendadas para o réveillon na Ilha Dourada.

Vamos ter três voos charter a virem para Porto Santo. Um de Lisboa, em que as reservas estão a correr a um ritmo bastante simpático, outro da Dinamarca - que já tínhamos no passado - e temos a nova operação, que vai começar dia 16 de Dezembro, da Noruega, que de alguma forma vem substituir a operação de Itália, que este ano não conseguimos colocar no Porto Santo. Bruno Martins
Porto Santo com três operações charter

"Portanto, para nós está em linha com aquilo que esperávamos. Claro que a venda desta operação da easyJet, na passagem do ano, ajuda-nos a tentar cativar ainda mais pessoas por este período do ano", enfatiza Bruno Martins.