A Ryanair instou esta quarta-feira, 22 de Novembro, a Agência Nacional de Aviação Civil a travar o aumento das taxas aeroportuárias proposto pela Vinci / ANA - Aeroporto de Portugal para 2024. 

Após uma reunião com o Governo Regional da Madeira, o diretor comercial da companhia aérea irlandesa, Jason McGuiness, revelou que remeteu "um aviso oficial ao regulador da aviação em Portugal, a ANAC, para pressionar contra os aumentos injustificáveis que foram propostos pela Vinci / ANA".

O responsável defende que os encargos "não só não deveriam ser aumentados como deveriam ser reduzidos já que, no momento, são demasiado altos", dando conta de que o Executivo Madeirense está "de acordo" em "lutar" contra as subidas das taxas. 

Na manhã de hoje a Ryanair confirmou que a retirada de uma das duas aeronaves baseadas no Aeroporto da Madeira vai levar ao cancelamento de rotas, nomeadamente as ligações aéreas para Bérgamo (Itália), Marselha (França) e Nuremberga (Alemanha). 

A transportadora aérea diminui, assim, para 7 as 10 rotas que opera actualmente para a Madeira. Jason McGuiness acredita que a medida impactará o número de passageiros a vir para a Madeira, que deverá cair de 700 mil em 2023 para 400 mil em 2024. 

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A Ryanair anunciou ontem a redução de um avião na Madeira e a diminuição do tráfego no Porto e em Faro, no próximo ano, devido ao aumento das taxas aeroportuárias pela ANA/Vinci, entidade que propôs um aumento médio de 14,55% em termos globais das tarifas para 2024, incluindo acertos de taxas não cobradas em anos anteriores.

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Por aeroporto, a variação é maior em Lisboa, com 16,98% (+2,29 euros), com o Porto a aumentar 11,92% (+0,92 euros), Faro a subir 11,35% (+0,88 euros) e Beja 8,77% (+17,71 euros). Nos Açores proposta prevê uma subida de 7,47% (+0,57 euros) e na Madeira de 7,92% (+0,98 euros).