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Madeira

CHEGA-Madeira lamenta aumento do número de sem-abrigo

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O presidente do CHEGA-Madeira e do grupo parlamentar, Miguel Castro, lamenta o aumento do número de sem-abrigo

Para Miguel Castro, o agravamento nas condições de pobreza em todo o país, incluindo na Região Autónoma da Madeira, não pode ser dissociado das opções políticas que têm vindo a ser seguidas no país e na Madeira ao longo das últimas décadas.

A insistência na subsidiação que gera subsidiodependência, a taxação desmesurada das empresas e de quem produz e até a narrativa hipócrita de acusação de partidos como o PCP, o Bloco e até o PAN, que apoiaram e ainda apoiam os poderes executivos, mas que nada fizeram, nem fazem, para alavancar a economia são apenas alguns dos factores que têm impedido o agravamento das condições de pobreza em que muitos cidadãos vivem".  Miguel Castro

A estes aspectos, Miguel Castro adiciona outros, que, na opinião do CHEGA-Madeira, "têm exterminado a classe média, fomentado a bipolarização do país e da Região em ricos e pobres e o aumento do fosso que separa aqueles que vivem muito bem daqueles que lutam para apenas sobreviver".

Exigem o aumento do salário mínimo, mas porque é que não se debate o aumento do salário médio? Comprometem-se a melhorar as vidas dos portugueses, mas porque é que não combatem a sério a corrupção, o compadrio, o clientelismo e o despesismo, que lesão o erário público em milhares de milhões e comprometem o crescimento e a competitividade da nossa economia?".  Miguel Castro

E conclui: "Todos nós, políticos, devíamos sentir profunda vergonha pela situação em que muitas pessoas vivem hoje em dia. A rua não é morada nenhuma. A rua é o lugar onde os sonhos morrem e onde a esperança acaba.  Quem não percebe isto, não percebe nada, e é nosso dever ir além das declarações públicas e adotar medidas económicas concretas que ponham o fim ao aumento da pobreza e dos sem-abrigo no nosso país, especialmente Madeira, também, que é a realidade que nos é mais próxima".