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Madeira

Humberto Vasconcelos satisfeito com trabalho realizado recusa-se a comentar projectos futuros

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“Muito satisfeito com o que fizemos. Também tive uma grande equipa que me acompanhou na secretaria”. As palavras de Humberto Vasconcelos, secretário da Agricultura e Desenvolvimento Rurak surgiram como forma de balanço à margem de um seminário que assinala o Dia Mundial da Alimentação, na Escola Agrícola da Madeira, em São Vicente. O governante recusa-se a comentar projectos para o futuro.

Humberto Vasconcelos admitiu que, como secretário regional, uma das suas funções era estar a escutar as pessoas permanentemente. “A agricultura está diferente para melhor”, disse o secretário cessante. A Escola Agrícola e a recuperação de património foram alguns dos projectos apontados pelo governante como tendo sido apostas importantes.

O secretário afirma não sair do executivo com mágoas, até porque esta é “uma missão”. Humberto Vasconcelos assumiu ainda que, durante estes incêndios, quis estar junto das populações e mostrar o seu apoio.

Questionado pelos jornalistas, Humberto Vasconcelos admitiu que agora é tempo “para descansar um bocadinho” e depois pensar no futuro, mas ainda sem adiantar qual o seu próximo ‘projecto’. “Foram 8 anos desgastantes, de intenso trabalho”, admitiu o ainda secretário.

“O processo de saída está fechado para mim, um processo tranquilo”, disse ainda, acrescentando que, da sua parte, é “uma missão cumprida” e que respeita as decisões do Governo Regional, não querendo comentar um suposto ‘convite e desconvite’ para integrar o novo executivo.

Prejuízos muito avultados

Questionado sobre os prejuízos causados pelos incêndios que fustigaram os concelhos da Calheta, Porto Moniz e Câmara de Lobos, Humberto Vasconcelos admite que estamos a falar de milhões de euros em prejuízos. Além dos criadores de gado que perderam animais e pasto, também as culturas foram muito afectadas.

O governante lembra que foi aberto um apoio às rações, mas que é preciso continuar a apoiar os agricultores, pois toda a zona da Calheta foi imensamente afectadas. No entanto, neste momento, ainda é muito difícil avançar com valores concretos.