Turismo Madeira

Dormidas fixam novo recorde regional em 11 meses

Contando o Alojamento Local com menos de 10 camas, as dormidas quase chegam aos 9 milhões, garantindo novo máximo anual, faltando Dezembro

Foto Arquivo/Aspress
Foto Arquivo/Aspress

As estimativas, referentes a Novembro de 2022, "revelam que 84,6% dos estabelecimentos do alojamento turístico da RAM registaram movimento de hóspedes neste mês", percentagem mais baixa do que ao longo do ano, segundo dados divulgados esta manhã pela Direcção Regional de Estatística da Madeira.

Mesmo assim, com os dados do mês de Novembro em que "o número de dormidas no alojamento turístico aproximou-se dos 731,2 mil, traduzindo um acréscimo de 26,1%, em comparação com o mês homólogo (579,8 mil dormidas em Novembro de 2021)", contando o alojamento local com menos de 10 camas, o acumulado dos 11 meses (falta Dezembro), "estima-se que o seu número ascenda aos 8,9 milhões, traduzindo uma variação homóloga de 96,5% e de 16,7% face ao mesmo período de 2019. Apesar de ainda faltar a contabilização das dormidas de Dezembro, o acumulado dos primeiros onze meses de 2022 já garante a superação do anterior máximo anual de dormidas (8,4 milhões em 2017)", como era expectável que acontecesse.

Como noticiado na peça anterior, aqui excluindo-se os AL com menos de 10 camas, "os proveitos totais e os de aposento, em Novembro de 2022, apresentaram crescimentos homólogos de 25,6% e 30,8%, respetivamente, fixando-se, pela mesma ordem, nos 36,3 e 25,0 milhões de euros. No País, no mês em referência, os proveitos totais e de aposento observaram variações homólogas positivas, de 36,8% e 40,3%, pela mesma ordem". Na mesma medida, os proveitos de Janeiro a Novembro já ultrapassaram os 488 milhões de euros, reforçando o máximo de proveitos num ano, recorde-se, faltando ainda um mês à conta.   

"A hotelaria concentrou 77,6% (567,1 mil) do total das dormidas de Novembro de 2022, crescendo 20,3% em termos homólogos, enquanto o turismo no espaço rural (2,3% do total) cresceu 20,6% e o alojamento local (20,1% do total), 55,6%", diz a DREM.

Noutros indicadores, confirma-se que os turistas ficam cada vez menos tempo, uma vez que "o valor da estada média, no total do alojamento turístico, no mês de Novembro de 2022, registou uma diminuição relativamente ao mesmo mês do ano anterior (5,15 noites), fixando-se nas 4,77 noites".

Já a taxa de ocupação-cama do alojamento turístico, no mês em referência, "foi de 57,1%, 4,8 pontos percentuais (p.p.) acima do observado no mês homólogo (52,3%). Por sua vez, a taxa de ocupação-quarto atingiu os 66,8% (60,0% em Novembro de 2021)", dados que seguem em sentido inverso.

Situação confirmada no RevPAR (proveitos de aposento por quarto disponível), que "rondou os 49,26 euros no conjunto do alojamento turístico (excluindo o alojamento local abaixo das 10 camas), +21,2% em Novembro que no mesmo mês do ano precedente" e comparando com "o valor de Novembro de 2019 (32,31 euros), verificou-se também um acréscimo, de 52,4%. Se se restringir a análise à hotelaria, aquele indicador evidenciou um acréscimo homólogo de 23,9%, tendo o seu valor se situado nos 53,66 euros (+53,5% que em Novembro de 2019)".

Já o "proveito por quarto utilizado (ADR) no alojamento turístico passou de 67,76€, em Novembro de 2021, para 73,73€, em Novembro de 2022 (+8,8% de variação homóloga)", conclui a DREM.