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O presidente do PS-Madeira

Liderar o PS na Madeira e assumir a candidatura natural à presidência do Governo Regional são dois desafios considerados como uma afronta, imperdoável, ao poder do regime e a todos os que giram à sua volta, ainda mais, quando o PS se apresenta como uma sustentada e credível alternativa.

É assim com o atual líder, Sérgio Gonçalves, mas sempre foi assim com todos os outros presidentes, nenhum ficou livre das campanhas, meticulosamente encenadas, com o objetivo de tentar descredibilizar o projeto político e a pessoa. O servicinho encomendado implica desvalorizar, ofender, dizer mal por dizer, mentir sempre que necessário, catalogar e rotular os presidentes do PS e inventar seja lá o que for que possa desestabilizar a alternativa.

Como já escrevi em tempos, a narrativa da maledicência contra os líderes do PS-Madeira, sejam eles quem forem, faz parte da estratégia da propaganda do bota-abaixo. Não estou a falar dos argumentos políticos nem do combate das ideias que fazem parte da luta democrática, refiro-me aos ataques de cariz pessoal, profissional e alguns, devido aos momentos em que são produzidos, como todos sabemos, mas fazemos de conta que não sabemos, já fazem parte de um outro nível de interesses bem evidentes.

A história repete-se. Sempre que o PS elege um novo líder, seja ele quem for, não me canso de repetir, a lengalenga não se altera. Os líderes anteriores é que eram os bons, sim, os presidentes que já passaram é que tinham todas as virtudes, as competências, os atributos e os conhecimentos necessários para comandar os destinos do PS e construir uma alternativa credível, na Região.

O que está no poder a exercer a liderança nunca terá o perfil ideal, nunca será a pessoa certa, só terá defeitos, os outros, como já saíram, sim, eram perfeitos. Este discurso interesseiro, todavia, só ocorre depois de deixarem o cargo, porque, durante os seus mandatos, ninguém se esquece da forma como eram agredidos com a mesma cartilha de descredibilização e o mesmo rol de ofensas de hoje.

A agenda que o PS-Madeira tem defendido em todas as suas intervenções e propostas, assente no ideal da esquerda democrática, é a defesa de um modelo de desenvolvimento que esteja ao serviço dos interesses e da qualidade de vida de todos e de todas as madeirenses, sem exceções.

As eleições legislativas de 2023 aproximam-se e já se sente no ar o nervosismo político habitual. O clima de preocupação dos nossos adversários políticos já se torna demasiado visível, a começar pelo medo que o PSD tem de ir a votos sozinho. Para combater o PS, liderado por Sérgio Gonçalves, o PSD precisa da bengala do CDS, sozinho nem se atreve a arriscar.

E porquê? Porque o PS se apresenta aos madeirenses consolidado como o partido da alternativa à governação da Região, com uma equipa credível, bem preparada política e tecnicamente, e com o caminho bem definido para continuar a construir novas propostas para uma Madeira melhor e enriquecer o seu programa que marcará a diferença.

Estamos preparados. Conhecemos muito bem a realidade política madeirense, sabemos o que queremos e como queremos, vamos continuar a defender as nossas causas, em prol de um modelo de desenvolvimento que não deixará ninguém para trás.