E a pandemia, acabou?

Não. A pandemia não acabou. Os números baixaram nos últimos meses, o que fez com que as restrições para prevenção da doença fossem abandonadas, mas nos últimos dias de maio de 2022 começam a aparecer sinais de que a tendência é de aumento de novos casos e de mortes e o surgimento de uma nova onda de covid 19 é um risco que não dá pra descartar. Na sexta, dia 29, tivemos 70 mortes e os novos casos de covid nas vinte e quatro horas tiveram um aumento de 29 por cento. Esperemos na próxima semana essa tendência de aumento da curva da pandemia não se confirme.

Além da covid, a guerra da Rússia contra a Ucrânia continua, depois de mais de dois meses, encaminhando-se para a destruição total do país vítima da insanidade e desumanidade do governante russo. Uma guerra sem motivo, que não acaba porque Putin não concorda com nada que não seja a rendição total e o domínio da Ucrânia. É um massacre que acontece há meses, crimes de guerra dos mais graves. E ninguém faz nada. E depois, o que virá? Guerra contra outros países, para dominar outros territórios?

No Brasil, estamos em ano de eleição, que começa muito mal: presidente ameaça os resultados da eleição com golpe, o mesmo presidente que deu indulto para deputado que ameaçou, desafiou e desobedeceu o STF. Sem contar outras politicagens que já são corriqueiras no Brasil, infelizmente.

E, pra variar, outras doenças graves vão ressurgindo, como a varíola, e colocam o mundo em alerta, mais um alerta dentre tantos. Já temos epidemia de dengue, no Brasil, e agora podemos ver chegar também a varíola. Está difícil.

Então tivemos um mês de maio bastante difícil e a perspectiva para os meses seguintes não é muito melhor, infelizmente. Precisamos voltar a cuidar mais com o contágio da covid 19, pois a pandemia ainda está aí e, como já disse, podemos ter uma nova onda. Há que se evitar isso.

Mas apesar de tudo, o cronista consegue afastar a depressão, pois o neto português, Rio, veio passear no Brasil e, apesar de estarmos no outono, ele ainda aproveitou um pouco de sol no Rio de janeiro e pegou muita praia. Muito picolé, abacate, tainha e pinhão. E ele, que adora água, está ficando moreno, muito moreno, cada vez mais lindão. Rio acaba de fazer três anos e veio para o Brasil pela primeira vez, meio que de presente de aniversário, e está adorando. Está dizendo até que não quer voltar para a sua casa, em Lisboa. Mas volta em breve, pois as férias são curtas, apenas duas semanas. O Brasil vai ficar com saudades, Rio.

Luiz Carlos Amorim