Ucrânia. China no “nim”, e?

A invasão armada e destruidora de um país independente sobre outro, matando, desfazendo, arruinado o mais fraco, é indesculpável.

Assim o que a Federação Russa está a fazer com a Ucrânia, é criminoso.

E, que possa ter o apoio da Venezuela ou da Coreia do Norte, é expectável, mas quanto à China - a segunda maior potência económica mundial- ficar no "nim", neste momento, equivale, na prática, a estar com Putin.

Tudo que seja dito sobre o Imperialismo dos EUA, a unidade suspeita da Europa, a tomada do mundo pela Nato, neste momento, em que a Rússia está a destruir - mais e mais, - dia a dia a Ucrânia, é intolerável. Injustificável. Ponto.

Mas, tanto os EUA, como a Europa, empurraram para a China tudo o que "fabricávamos", logo, há uma dependência diária do "fabricante " chinês.

Daí, este, poder manter-se no "nim", sem quaisquer problemas, e, sabendo que Europa e EUA não deixarão de ser seus clientes.

Hoje, em meados do mês de Março de 2022, não estar abertamente contra Putin, e contra tudo o que está a fazer à Ucrânia, é estar com a Federação Russa.

A China está a deixar o "nim", e a passar para o "sim". A China sabe que não perde os mercados europeu e americano, e fica ao lado da Rússia, para tentar retirar a posição primeira dos EUA, no mundo.

A. Küttner