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Brasil autoriza companhias aéreas a reduzirem as tripulações em voos devido à subida de infeções

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O órgão regulador da aviação civil do Brasil autorizou as principais companhias aéreas do país a reduzirem o número de tripulantes nos seus voos domésticos para enfrentar os problemas causados pelo elevado número de funcionários com covid-19.

A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) anunciou num comunicado hoje que já emitiu as respetivas autorizações para que as companhias aéreas Gol e Azul possam reduzir as suas tripulações e que em breve publicará um decreto estendendo essa autorização à Latam.

Enquanto a Gol e a Azul disputam a liderança no mercado de voos domésticos no Brasil, a Latam é a maior operadora de voos internacionais, e as três juntas são responsáveis por mais de 98% da movimentação de passageiros no maior mercado latino-americano.

As três companhias aéreas tiveram de suspender dezenas de voos nos últimos dias no Brasil porque muitos membros das suas tripulações estão infetados pela covid-19 e não conseguem o número mínimo de comissários a bordo para operar.

A ANAC explicou no comunicado que a medida visa diminuir os impactos da pandemia nos voos comerciais e que "as companhias aéreas poderão reduzir o número de comissários a bordo para viabilizar os seus voos desde que cumpram todos os requisitos de segurança".

O Brasil já registou 621.166 mortes e 23 milhões de infeções provocadas pela covid-19.

A covid-19 provocou 5.543.637 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral e, desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta em novembro, tornou-se dominante em vários países, incluindo em Portugal.