Desporto

Carlos Pereira é candidato a um último mandato no Marítimo e prepara sucessão

O presidente do Marítimo voltou a manifestar a vontade de construir uma Academia e melhorar o "parque desportivo" da colectividade verde-rubra

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Em dia de aniversário maritimista, Carlos Pereira avançou que está a se preparar para concorrer "provavelmente" a um último mandato à frente da presidência do clube insular "para resolver todos os problemas que ainda hoje o Marítimo tem".

À margem da comemoração dos 111 anos do emblema madeirense, o líder verde-rubro diz que houve uma reunião de direcção "há bem pouco tempo" onde ficou expressa essa vontade em dar continuidade ao projecto por si encabeçado, que se iniciou em 1997.

Assumi esse compromisso com os órgãos sociais e a minha direcção de fazer mais um mandato e também de começar a preparar - coisa que já vimos a fazer há algum tempo - uma sucessão. Mas, isto de preparar quer dizer que todos os sócios do Marítimo têm de contribuir para essa sucessão que será de dentro ou será de fora. Vou ser candidato para mais um mandato. Carlos Pereira, presidente do Marítimo

Sobre o hipotético surgimento de uma lista adversária, encabeçada por Rui Fontes, nas próximas eleições, agendadas para Outubro, Carlos Pereira encara a situação como "perfeitamente normal".

"Cada um dos sócios tem o direito de o fazer. Os sócios têm o direito de escolher aquilo que é o crescimento e aquilo que é o não crescimento. Eu sei o que fiz e cada um saberá aquilo que fez. Nada contra. O Rui Fontes tem todo o direito de o fazer, como eu também tenho todo o direito em o fazer. Ele também já foi peremptório em dizer que não era candidato e que o tempo dele já tinha passado. Poderá ter alterado a sua posição, mas está no seu perfeito estado de direito", considerou Carlos Pereira.

O presidente do Marítimo voltou a manifestar a vontade de construir uma Academia e melhorar o "parque desportivo" da colectividade verde-rubra.

Carlos Pereira que adiantou ainda a sua continuidade à frente da presidência do Madeira SAD, depois de ter reconsiderado a sua intenção de não se recandidatar. "Face àquilo que o professor Fidalgo tem feito não me deixou indiferente. Fica aqui esta mensagem pública".